Mãe publica depoimento lacrador após passar por uma cesariana
Ela publicou no Facebook todas as complicações pela qual passou e falou sobre as dificuldades de enfrentar uma cirurgia desse tipo
atualizado
Compartilhar notícia
No dia 14 de agosto, a jovem Raye Lee, moradora do Missouri, nos Estados Unidos, deu à luz ao primeiro filho, Roxas Orion, e sentiu, literalmente, na pele o que é passar por uma cesariana. Ela publicou no Facebook todas as complicações pela qual passou e falou sobre as dificuldades de enfrentar uma cirurgia desse tipo.
Raye escreveu e publicou fotos de sua cicatriz, num texto com o título “Alerta para post longo e dramático”. Nele, a jovem mãe dá uma um “tapa na cara” de quem afirma que trazer um bebê ao mundo com uma cesariana “é pegar o caminho mais fácil”.“Eu sou a mulher mais forte que conheço”, admitiu. Raye também afirmou que, pelo filho, passaria por tudo de novo: “Só para ter certeza de que eu verei o sorriso dele”.
O texto publicado no Facebook já teve mais de 30 mil likes e 23 mil compartilhamentos.
Leia o relato completo:
“‘Ah. Uma cesariana? Então você não chegou a dar à luz. Deve ter sido bom pegar o caminho mais fácil’.
Ah, sim. Minha cesariana de emergência foi uma questão de absoluta conveniência. Foi muito conveniente passar 38 horas em trabalho de parto antes de meu bebê entrar em sofrimento e depois cada contração literalmente parar o coração dele.
Ouvir no início que eu estava progredindo bem e não precisaria de uma cesariana… E em seguida, ouvir que eu estava sendo preparada para uma grande cirurgia abdominal não foi um choque. Não tinha nada a ver com o fato de que eu fisicamente não podia porque não me foi dada nenhuma outra opção para salvar a vida do meu filho. Ah, e que a recuperação da cirurgia é super fácil.
Errado, tudo isso é sarcasmo.
Esta foi a experiência mais dolorosa que tive na minha vida.
Eu agora pertenço a uma tribo de mães fortes com a cicatriz para provar que eu tive um bebê tirado de dentro de mim e vivi para contar história. (Porque você pode morrer disso, sabia?)
Ter um bebê sendo puxado gritando para fora de uma incisão que tem apenas 12 centímetros, mas é cortada, esticada e repuxada até rasgar todas as suas camadas de gordura, músculos e órgãos (que estavam na mesa ao lado de seu corpo, para que eles continuassem cortando até que eles chegassem ao seu filho) é uma experiência completamente diferente da que eu tinha imaginado de como seria o nascimento do meu filho.Isso não era agradável. E continua não sendo.
Você usa seus músculos do abdômen para, literalmente, tudo… Até mesmo para se sentar. Imagine não ser capaz de usá-los porque eles foram desmembrados e mutilados por um médico e não ser capaz de repará-los por 6 semanas ou mais semanas porque seu corpo tem que fazer isso naturalmente.
Quando a primeira enfermeira te pedir para tentar sair da cama e a dor terrível de um corpo cortado e costurado tomar conta de você, você irá perceber a ironia de quem fala que essa é uma “saída fácil”. Então dane-se você e dane-se a forma como você enxerga o que eu fiz.
Eu sou a mulher mais forte que conheço. Não só para mim, mas para o meu lindo filho… E eu honestamente passaria por isso todos os dias só para ter certeza de que eu verei o sorriso dele”.