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Jejum intermitente pode ser menos eficaz para mulheres. Entenda

Estudos comprovam que alguns dos benefícios têm menos resultado no público feminino

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prato com garfos e comidas em forma de relógio
1 de 1 prato com garfos e comidas em forma de relógio - Foto: Getty Images

Um dos métodos mais famosos do momento para quem quer perder peso, o jejum intermitente está cercado de polêmicas. A prática é pautada em priorizar não apenas o quê, mas quando você come, e promete uma série de benefícios — desde o emagrecimento até prevenir doenças como câncer e diabetes, por exemplo.

Contudo, como qualquer tipo de dieta, o jejum intermitente funciona de formas diferentes para cada organismo. Por isso, é fundamental contar com o acompanhamento de um especialista. Estudos comprovam, inclusive, que há diferenças relacionadas ao gênero: para as mulheres, a prática é menos eficaz.

Embora ainda sejam pesquisas incipientes, há embasamento empírico em dizer que mulheres podem ter respostas diferentes ao jejum do que os homens. Mas, para garantir resultados concretos, é necessário um levantamento maior e mais profundo.

Entre os exemplos, um estudo norte-americano de pequeno porte testou a resposta de oito homens e oito mulheres ao jejum. Como resultado, os homens notaram uma melhora na sensibilidade à insulina, enquanto sua resposta à glicose permaneceu inalterada.

Enquanto isso, as mulheres não tiveram nenhuma mudança na sensibilidade à insulina e a tolerância à glicose – na verdade, diminuiu. Portanto, é possível que o jejum seja menos eficaz em mulheres para a perda de peso e controle de açúcar no sangue do que para indivíduos do sexo masculino.

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Riscos

Além disso, é importante salientar que a prática afeta o ciclo menstrual feminino. É comprovado que o sistema reprodutor da mulher é sensível às mudanças calóricas, uma vez que a falta de energia afeta o hipotálamo ou a parte do cérebro que regula hormônios como o estrogênio, que são cruciais para a menstruação.

Por isso, “as mulheres que fazem jejum intermitente devem garantir uma alimentação balanceada e com energia suficiente para atender às suas necessidades”, explica o nutricionista Andrés Ayesta ao portal Insider.

O jejum intermitente não é conhecido por ser uma dieta, e sim um estilo de vida. Apesar disso, há quem procure, equivocadamente, a técnica para dar um “choque no corpo” e garantir efeitos de emagrecimento mais rápidos.

No entanto, investir no jejum sem o acompanhamento nutricional pode causar hipoglicemias severas, deficiências nutricionais, desequilíbrio eletrolítico, perda de massa muscular e óssea, compulsão alimentar e outros transtornos, como anorexia nervosa.

Com acompanhamento de um especialista, o paciente pode escolher entre alguns protocolos. Porém, para começar, já deve estar seguindo uma dieta correta.

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