Fisioterapia pélvica com acessório traz benefícios durante a gravidez
Os exercícios treinam os músculos do assoalho pélvico e, apesar de serem importantes no pré-natal, podem ser feitos por qualquer pessoa
atualizado
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O momento do parto exige muito das mulheres, tanto do corpo quanto da mente. Podem ser horas de desafio físico e emocional até a chegada do bebê. Para ajudar as futuras mamães a terem uma experiência mais confortável, com menos dores e menos chances de intervenção médica, algumas clínicas passaram a oferecer a fisioterapia pélvica.
A técnica é uma série de exercícios para a musculação do “assoalho pélvico”, área que abriga os órgãos da parte inferior do abdômen e que influenciam as funções reprodutórias, urinárias e digestivas. O método é recomendado especialmente para gestantes.
Para Fernanda Travagini, fisioterapeuta da clínica “Fisio&Pelve”, além de grávidas, mulheres no pós-parto, com problemas sexuais e incontinência urinária e fecal também se beneficiam dos exercícios da pelve. Assim como crianças e homens com disfunção miccional e evacuatória.
Uma das técnicas usadas nas clínicas especializadas são os exercícios de Kegel, uma terapia manual de eletroestimulação. Mas atividades com acessórios também são uma grande ajuda. Os cones, por exemplo, são usados para treinar a contração dos músculos do canal da vagina. O epi-no (abreviação para “episiotomia-não”) é um pequeno balão que simula a saída da cabeça do bebê e reduz a chance do corte no períneo. Os dilatadores vaginais auxiliam no alongamento dos músculos perineais e o eletroestimulador vaginal estimula contrações no assoalho pélvico.
De acordo com a profissional, a fisioterapia pélvica pode ser iniciada depois de 12 semanas de gestação. Ideal para quem quer focar na preparação para o parto, a partir de 32 semanas.