Ecstasy está sendo usado no tratamento de traumas psicológicos
Estudo mostra que tratamento é eficiente contra traumas de guerra, sexuais e de crimes violentos
atualizado
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Este ano, a Anvisa aprovou regra que facilita venda de medicamentos com canabidiol (derivado da maconha). Alzheimer, esclerose múltipla, autismo e muitas outras doenças são tratadas ou prevenidas com o uso dos derivados da droga.
Agora, cientistas americanos estão constatando que o ecstasy (MDMA), pode melhorar a qualidade de vida de vítimas de trauma profundo, é o que mostra publicação da Super Interessante.A droga teria efeito sobre a amígdala do cérebro, uma região que lida com as respostas imediatas ao medo. O MDMA age aumentando as sensações de confiança, empatia e diminuindo o medo — todos os sentimentos que as vítimas de trauma lidam diariamente.
Antes de ficar conhecido como uma droga das baladas e ser proibido, o ecstasy foi usado em conjunto com a terapia e trouxe resultados positivos. Ultimamente, a substância voltou a ser estudada pelos médicos e revelou bons resultados, sem indício de vício.
O estudo foi feito com um grupo de 19 pessoas. O grupo relatou o aumento da capacidade de lidar com emoções, além de um aumento da sensação de bem-estar. Com isso, a agência reguladora de drogas e alimentos dos EUA, o F.D.A., autorizou que testes maiores sejam feitos com o ecstasy.
A próxima etapa do estudo será feita com 230 pacientes que não tiveram resposta com outros tratamentos tradicionais.