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Descubra se cervejas proteicas, low carb e com vitaminas funcionam

Nutricionistas avaliam se vale a pena substituir a cerveja normal por opções que prometem ser mais saudáveis

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Amigos segurando copos de cerveja enquanto brindam
1 de 1 Amigos segurando copos de cerveja enquanto brindam - Foto: Getty Images

Para quem busca ter uma vida saudável, abrir mão de alguns alimentos e da bebida alcóolica faz parte da rotina. Mas, já pensou se isso não fosse necessário? A tecnologia e a indústria cervejeira tem buscado formas de incluir a loira gelada na dieta daqueles que buscam uma rotina equilibrada, sem que os momentos de lazer atrapalhem os resultados desejados.

Nesse processo, já existem cervejas low carb, zero açúcar, sem glúten, com vitaminas e até alguns rótulos com proteína em sua composição. Para tirar as dúvidas quanto à eficácia desses itens, o Metrópoles separou a opinião de especialistas, que analisaram os rótulos dessas bebidas.

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O que pode deixá-las bastante calóricas
As opções low carb e sem glúten têm menos calorias e são acessíveis para diabéticos, por exemplo
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As bebidas com álcool, em geral, são feitas de amido e açúcar naturais

Fred Moon/Unsplash
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O que pode deixá-las bastante calóricas

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As opções low carb e sem glúten têm menos calorias e são acessíveis para diabéticos, por exemplo

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Cerveja proteica

A cerveja alemã Joybrau Protein Beer é o grande sucesso dos amigos Tristan Brümmer e Erik Dimter. Fãs de uma boa breja, a dupla odiava ter que beber “shakes horríveis” depois da academia. Com esse pensamento, fizeram uma parceria com a Universidade Técnica de Berlim e conseguiram desenvolver a bebida, que garante ser capaz de substituir os shakes.

De acordo com a análise da nutricionista Andrea Marim, a cerveja pode ser uma boa opção para quem está seguindo algum tipo de dieta. “É uma cerveja sem álcool e com pouco carboidrato e calorias”, explica. A bebida, no entanto, não funciona como substituto dos shakes ou alimentações proteicas.

“Ela tem 7g de proteína por porção e pode ser usada para complementar a quantidade de proteína de uma refeição, porém, não substitui ingerir uma porção de filé de frango, por exemplo. Também não é recomendada no pós-treino, em que uma porção de suplemento proteico deve ter de 25g a 30g de proteína”, ressalta.

Cerveja low carb

As cervejas low carb ou zero carboidrato ganham cada vez mais espaço nas prateleiras dos supermercados. Na concepção de Isabela Zago, nutricionista da Clínica Corporeum, esse tipo de item pode enganar o consumidor, principalmente se a cerveja for com álcool.

“Em alguns rótulos, ele representa 4,8% da composição. Temos que lembrar que um grama de álcool tem, aproximadamente, sete calorias. Portanto, o fato de não conter carboidratos não quer dizer que não tenha valor calórico”, alerta.

“Dependendo do planejamento alimentar e do objetivo da pessoa, essa cerveja pode, sim, comprometer o processo de emagrecimento”.

Cerveja zero glúten

O Metrópoles já revelou anteriormente que a ingestão de glúten é muito variável de indivíduo para indivíduo. Seu consumo não é prejudicial para todas as pessoas e nem deve ser evitado por todo mundo. Esse corte só é recomendado para aqueles que possuem “doenças intestinais inflamatórias, como doença de Crohn, síndrome do intestino irritável e doenças autoimunes”.

O consumo de cerveja pode ser um problema para aqueles têm problemas intestinais, já que a bebida tem bastante cevada e trigo, ambos fontes de glúten. Nesse caso, é melhor buscar outras alternativas.

Cerveja com vitamina D

Recentemente, a Corona divulgou o lançamento da primeira cerveja do mundo com vitamina D. Segundo Isabela Zago, esse tipo de composição pode não fazer muito efeito no corpo.

cerveja corona sunbrew, fotografia colorida
A Corona lançou, no início desse ano, uma versão de sua cerveja rica em vitamina D

“Basicamente, é uma bebida com carboidrato e acrescida de uma vitamina. Porém, a vitamina D só é absorvida de forma efetiva quando associada a algum alimento ou refeição ricos em gorduras”, esclarece.

Isso quer dizer que, por não estar associada a um veículo oleoso, o potencial de absorção dessa vitamina é diminuído no nosso corpo. “Existe outras fontes mais eficientes e saudáveis para repor vitamina D do que tomar uma cerveja com essa intenção”, explica a nutricionista.

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