Conheça produtos e aprenda receitas saudáveis de catchup
O molho de tomate ganhou versão natureba e agora pode ser associado a uma vida saudável
atualizado
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O catchup já é praticamente parte do cardápio tradicional brasileiro. Nas mesas de jantar ao redor do país, as pessoas misturam o molho com misto quente, enroladinho de salsinha e até com feijão. Mas com a onda de alimentos naturais que está tomando conta do mundo, o produto virou um dos vilões da dieta.
Na composição nutricional do catchup encontramos açúcar que é uma caloria vazia, além de espessastes e conservantes. Essa mistura de químicos sobrecarregarem o organismo
avalia a nutricionista Elissa Amaral
O movimento está renascendo o amor pelo molho e também ganhando aprovação dos nutricionistas. “A versão caseira pode ser acrescentada na dieta desde que consumida moderadamente. E preferencialmente feitas em casa: com tomates orgânicos e produtos de boa procedência e credibilidade”, explica Elissa.
Caso queira comprar a versão vendida em lojas de produtos naturais, deve-se ficar de olho no rótulo e evitar marcas que usam:
- Espessantes
- Corantes
- Conservantes
- Grande quantidade de açúcar
Última dica: observar o primeiro ingrediente do produto pois sempre é o que compõe a maior parte do mesmo. No caso do catchup, precisa ser a polpa ou suco do tomate puro
Sugestões de receita saudáveis (e nem tanto assim):
1. Versão vegana: sem cozimento, com alcaparras e beterraba
2. Versão da Rita Lobo: receita para profissionais, com molho de tomate feito na hora e bastante tempero
- 1 kg de tomate débora
- 2 latas de tomate pelado em cubos (com o líquido)
- 1 talo de salsão
- 1 cebola
- 3 dentes de alho
- 2 colheres (sopa) de azeite
- 1 colher (chá) de coentro em pó
- 1 colher (chá) de semente de erva-doce
- 1 colher (chá) de gengibre em pó
- 1 pitada de cravo-da-índia em pó
- 3 colheres (chá) de sal
- Pimenta-do-reino moída na hora (a gosto)
- ½ xícara (chá) de água
- ½ xícara (chá) de vinagre de vinho branco
- ½ xícara (chá) de açúcar mascavo
Modo de preparo:
- Leve uma panela cheia de água (cerca de metade do volume) ao fogo alto. Enquanto isso, lave os tomates. Com uma faca, corte um ‘x’ na base de cada tomate. Prepare uma tigela com água e gelo. Quando a água na panela começar a ferver, coloque os tomates e deixe cozinhar até que a pele comece a se soltar.
- Com uma escumadeira, retire e transfira os tomates para a tigela com gelo – o choque térmico faz com que a pele se desprenda mais facilmente. A partir do corte em ‘x’, puxe a pele e descarte. Repita com todos os tomates.
Em uma tábua, divida os tomates ao meio, descarte as sementes e corte em cubinhos. Descasque e pique finamente a cebola e o alho. Lave e fatie o talo do salsão e descarte as folhas. - Leve a panela ao fogo médio. Quando aquecer, regue com o azeite e refogue a cebola por cerca de três minutos, até dourar. Junte o alho e o salsão e refogue por mais um minuto. Misture o coentro em pó, as sementes de erva-doce, o gengibre em pó, o cravo-da-índia em pó, o sal e a pimenta-do-reino.
- Adicione os tomates picados e o enlatado com o líquido. Regue com a água e misture. Quando ferver, deixe cozinhar por cerca de 20 minutos, até reduzir à metade.
Desligue o fogo e transfira o molho para o liquidificador. Bata até ficar liso, pressionando bem a tampa com um pano de prato – isso evita que o vapor empurre e abra a tampa. - Volte o molho para a panela, junte o açúcar e o vinagre e leve ao fogo médio. Quando ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar por cerca de dez minutos, mexendo de vez em quando, até engrossar – lembre que, quando esfriar, o molho vai engrossar mais.
- Transfira para vidros esterilizados com fechamento hermético e deixe esfriar em temperatura ambiente. Quando estiver frio, tampe e mantenha na geladeira por até três semanas.
3. Verão slow fast-food: receita simples, com açúcar mascavo e passata