Segundo pesquisa, o Flibanserin conhecido como “Viagra feminino” não é eficaz
Legalizado no Estados Unidos, o medicamento prometia aumentar a libido. No entanto, os efeitos são quase imperceptíveis de acordo com os pesquisadores holandeses
atualizado
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Para algumas mulheres a falta de desejo sexual é um problema constante nas relações — muitas vezes o problema é o desinteresse no parceiro, mas também pode ser uma deficiência hormonal que causa a falta de libido.
Pensando nisso, o Food and Drugs Administration (FDA), órgão americano que regula a comercialização de medicamentos, recentemente aprovou o Flibanserin, conhecido popularmente como “viagra feminino”.
Com o objetivo de estimular a libido feminina agindo diretamente nos neurotransmissores cerebrais, ele atua reduzindo os níveis de serotonina e elevando a quantidade de dopamina e norepinefrina, assim aumentando o desejo sexual das mulheres.
Diferentemente do masculino, o efeito não é imediato, é preciso tomá-lo continuamente. Tudo isso parece bom demais para ser verdade? Pois é, para os pesquisadores da Universidade de Amsterdã não é bem assim que o medicamento funciona.
Ao longo de várias pesquisas, eles compilaram dados de oito mil mulheres e constataram que o resultado é muito sutil. Além de não aumentar a frequência de relações sexuais prazerosas para as mulheres (em escala de 0 a 5 a maioria marcou 0,3 pontos), os dados estatísticos mostram que, em média, houve apenas meia relação a mais por mês com o uso.
O viagra também deixou efeitos colaterais como tonturas, náuseas e fadiga. Parece que o tiro saiu pela culatra…