Como se proteger do coronavírus na academia?
Especialista indica boas práticas a quem não quer deixar de fazer exercícios físicos
atualizado
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Com 31 pacientes contaminados no Brasil, aumentam as medidas de prevenção contra o Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Sete estados e o DF já registraram casos. Esse avanço gera uma preocupação generalizada, sobretudo em relação ao uso de lugares públicos e compartilhados, como as academias de ginástica.
Por conta da aglomeração de pessoas, do ar-condicionado intenso e do rodízio de aparelhos surgem dúvidas se é preciso deixar de frequentar esse tipo de espaço devido à epidemia que parou a Itália (há 60 brasileiros isolados no país europeu) e mudou a rotina na China, epicentro da crise.
A quem vai a esse tipo de lugar, as recomendações seguem o padrão geral: não colocar as mãos no nariz e na boca e, muito menos, fazer isso e, em seguida, tocar em algum aparelho.
“O ideal, agora, é higienizar as máquinas com álcool gel antes de depois de usá-las, e não confiar apenas nos produtos fornecidos pelos próprios empreendimentos para essa finalidade, pois, muitas vezes, podem estar diluídos demais e perder o efeito”, recomenda Alexandre Soares, professor de patologia no IESB.
Outro conselho do especialista é repetir a limpeza nas mãos sempre que trocar de exercício.
“A maior parte da contaminação se dá pelas mãos. Já está comprovado”, pondera Soares. Para fazer essa desinfecção com mais calma, ele sugere evitar horários de pico, como o começo da manhã e o período entre 18h e 21h. “É hora de usar o bom senso”, afirma.
Não adianta, porém, se valer de máscaras ou acessórios do tipo. “Não é aconselhado, por enquanto. Elas servem para quem está doente, ou tem contato com alguém que esteja”, diz.