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Cinco motivos para não fazer jejum intermitente, segundo especialistas

O famoso método de emagrecimento pode desencadear distúrbios alimentares e outros sintomas colaterais nada agradáveis

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comida disposta em prato como um relógio. Horário refeições - Metrópoles
1 de 1 comida disposta em prato como um relógio. Horário refeições - Metrópoles - Foto: Getty Images

O jejum intermitente é um dos métodos de emagrecimento mais famosos do momento. Pesquisas relacionaram o protocolo alimentar, pautado em refeições bem espaçadas, a diversos benefícios à saúde, entre eles, perda de peso, menores níveis de açúcar no sangue e envelhecimento saudável. No entanto, o jejum está longe de ser a cura para qualquer um desses problemas e ainda pode oferecer efeitos colaterais.

Você deve tomar muito cuidado com o método se:

Tiver histórico de distúrbios alimentares

Não comer durante muitas horas seguidas pode ser um grande gatilho para atuais e ex-vítimas de distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia. Segundo a nutricionista Christy Harrison, tentar não comer quando se está com fome te ensina a ignorar os sinais naturais do corpo, o que pode abrir um precedente perigoso, especialmente para aqueles que já têm uma relação difícil com a comida.

“Eu não consigo afirmar quantas pessoas têm compulsão alimentar ou crises emocionais devido ao jejum intermitente”, lamentou ela, em entrevista à Insider.

Não quiser parar de menstruar

Outro possível efeito colateral do jejum intermitente nas mulheres pode ocorrer se elas restringirem demais a ingestão de calorias, privando o corpo da energia que precisa para menstruar.

Caroline Apovian, co-diretora do Centro de Emagrecimento e Bem-estar do Brigham and Women’s Hospital, em Boston, sustenta que “perder a menstruação é um sinal importante de que o organismo está tentando ao máximo conservar energia e que deve-se parar de jejuar.”

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Sentir fadiga, náusea ou tontura

Embora seja normal ter algum período de ajuste ao tentar uma nova dieta, experimentar esses sintomas por mais de duas semanas pode sinalizar que seu corpo não se adaptou bem ao jejum intermitente. O ideal, neste caso, é procurar um médico.

Se algum dos sintomas for grave, entretanto, você deve interromper o jejuam imediatamente. Os efeitos colaterais mais perigosos, como desmaios ou alterações na pressão arterial, às vezes ocorrem com formas mais extremas da dieta, que pode chegar a 36 horas seguidas sem comer.

Estiver perdendo o sono

Pesquisas sugerem que o jejum intermitente pode afetar seu ritmo circadiano e, como resultado, diminuir potencialmente o sono profundo.

A falta de sono também pode estar relacionada ao aumento dos níveis de cortisol, um hormônio do estresse produzido pelo corpo, que pode ser agravado por uma nova rotina alimentar.

Quiser manter ou ganhar músculos

Um novo estudo publicado no jornal acadêmico JAMA International Medicine mostrou que o jejum intermitente pode aumentar a probabilidade de perda da massa muscular, em comparação a outros tipos de dietas com foco no emagrecimento.

Ou seja: se seu objetivo for manter ou ganhar massa magra, talvez seja melhor escolher outro tipo de protocolo alimentar.

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