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Casos de piolhos cresceram 50% na pandemia. Aprenda a controlar o problema

Os casos aumentaram mesmo com o interrompimento das aulas escolares presenciais

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Infestações de piolho crescem 50% durante a pandemia nos EUA, diz cliníca
1 de 1 Infestações de piolho crescem 50% durante a pandemia nos EUA, diz cliníca - Foto: Unplash/Reprodução

As infestações de piolho cresceram durante a pandemia, mesmo com atividades presenciais interrompidas. Nos Estados Unidos, por exemplo, foi feita uma pesquisa que constatou aumento de 25% a 50% de abril a maio em determinadas regiões do país, como Texas, Califórnia, Louisiana e Kansas.

Ficar em casa em contato diário com os familiares fez com que os piolhos se espalhasse para todos os membros, conforme explicou a empresa responsável pelo relatório, Lice Clinics of America (do inglês, Clínicas de piolhos da América), em entrevista à revista Today Parents.

“Quando o bloqueio teve início, as crianças que tinham piolhos que ainda não haviam sido identificados ficaram ‘presas’ em casa com toda a família”, explicou a Krista Lauer, médica de família e diretora da empresa.

“Normalmente, apenas o cuidador principal ou um irmão também ficam infestados, mas o que aconteceu foi um aumento de pedidos domésticos porque a penetração dentro da casa foi significativamente maior. Então, em vez de uma ou outra pessoa na casa pegar piolho, a casa inteira foi afetada”, afirmou.

A propagação da infestação também aumentou porque o problema demorou a ser tratado. Além disso, pessoas infectadas que não estão cientes dos piolhos abraçaram e compartilharam com outras que não tinham. Assim, ocorreu “transferência muito rápida” de piolhos, disse Krista. Os números do estudo foram apurados com base em relatórios das clínicas que permaneceram abertas durante a quarentena.

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Os sintomas são coceiras constantes e a sensação de algo se movendo na cabeça
Os piolhos têm a capacidade de viverem até 48 horas fora do couro cabeludo
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A propagação dos piolhos também aumentou porque o problema demorou a ser tratado

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Os sintomas são coceiras constantes e a sensação de algo se movendo na cabeça

Pexels/Reprodução
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Os piolhos têm a capacidade de viverem até 48 horas fora do couro cabeludo

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Como tratar

Os piolhos são parasitas minúsculos que se alimentam do sangue humano e vivem no couro cabeludo. Eles têm a capacidade de viver até 48 horas sem estar “na cabeça” de alguém. Os sintomas são coceiras constantes. A contaminação com o parasita ocorre pelo contato direto com pessoas infestadas ou com objetos de uso pessoal, como pentes de cabelo.

O tratamento é realizado por meio de sabonetes ou xampus à base de permetrina, substância que mata esses insetos. Depois da aplicação, recomenda-se o uso frequente de pente-fino para retirar as lêndeas e aqueles que morrem agarrados aos fios.

O ideal é, também, lavar as roupas de cama e banho da pessoa infestada, além dos pentes utlizados.

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