Sul-africana passou por transição capilar antes do Miss Universo
Zozibini Tunzi abandonou os alisantes e as perucas para exaltar seus cabelos naturais no concurso de beleza
atualizado
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Eleita Miss Universo 2019, Zozibini Tunzi virou símbolo da luta feminista depois de fazer comentários empoderados no palco da competição. Em uma de suas declarações mais impactantes, a sul-africana condenou o fato de ter crescido em um mundo em que mulheres como ela, com pele negra e cabelo crespo, não eram consideradas bonitas.
Antes de levantar a bandeira da autoaceitação, Tunzi, de 26 anos, também foi refém dos padrões de beleza em determinados momentos da vida. Na juventude, por exemplo, não abria mão dos alisantes capilares e do megahair.
A modelo e relações-públicas decidiu dar um basta nas intervenções e abraçar suas madeixas naturais ao se recandidatar ao posto de Miss África do Sul, em agosto deste ano – ela não ganhou o título em sua primeira tentativa, em 2017.
“Foi a melhor decisão que já tomei [passar pela transição], porque me sinto muito livre”, declarou em entrevista a um site sul-africano.
“Antes de cortar o cabelo, fiquei com medo de não ser bonita, principalmente por causa dos padrões sociais do que é a beleza. Quando o cortei, no entanto, percebi o quão incrível ele é, mais bonito do que pensava”, continuou.
No perfil de Zozibini nas redes sociais, as fotos antigas foram deletadas para que a nova aparência prevaleça. Mas, em uma rápida pesquisa na internet, é possível encontrar imagens dela com outros visuais.