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Saiba por que você não deve usar óleo de coco para hidratar o rosto

Apesar de ser queridinho e acessível, o óleo de coco não é um ingrediente tão bom para o skincare

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Óleo de coco alimentação bem-estar nutrição
1 de 1 Óleo de coco alimentação bem-estar nutrição - Foto: iStock

O óleo de coco se consagrou como um fiel companheiro dos cuidados de beleza, tanto com a pele quanto com o cabelo. No entanto, a popularidade do item caiu tão rapidamente quanto a sua ascensão à fama, pelo menos entre os amantes de beauté. Especialistas de diversos nichos tem alertado para as desvantagens de aplicar o produto em tudo. Na pele do rosto, por exemplo, o óleo pode ser dispensado, caso você não tenha a pele seca.

De acordo com o dermatologista Luigi Polla, fundador do Forever Institut e Alchimie Forever, o óleo de coco não pode ser introduzido na rotina de skincare de qualquer pessoa. Ao site Bazaar, ele explicou que é desaconselhável, sobretudo para cútis oleosas e com tendência a cravos e espinhas.

“O óleo de coco é conhecido por ter ácido láurico, com propriedades antimicrobianas que combatem as bactérias causadoras de acne. Alguém poderia pensar que isso o tornaria um excelente ingrediente para pele oleosa, mas esse ingrediente tem a má reputação de obstruir os poros”, explicou.

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O ativo é muito usado na rotina beleza
Luanna deu dicas sobre o uso correto do produto de beleza
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Em alguns outros casos, porém, o produto pode ser bom para selar a cútis. “É um ótimo ingrediente para proteger da perda de água transepidérmica (TEWL). Se a pele precisa de um ingrediente protetor oclusivo para ajudar a manter a umidade e a função de barreira natural da pele, o óleo de coco é uma boa opção.”

Como substituição, Polla indicou a procura de óleos que tenham composição química semelhante a do sebo humano. “Meu favorito é óleo de semente de jojoba. Ingredientes como óleo de semente de uva e vitamina E também são seguros e eficazes”, elencou.

O óleo de argan também é uma boa opção se o objetivo for ter uma fonte de ácidos graxos ômega, vitamina E e ácido linoléico. “Descobriu-se que esses óleos têm propriedades curativas e antiinflamatórias e são ótimas opções para quem sofre de psoríase ou rosácea, junto com acne e erupções cutâneas”, diz Lori Young.

Corpo e fios

Fora o uso no rosto, Polla indicou a aplicação na pele corporal e nos cabelos, de acordo com as particularidades de cada um. Segundo ele, no primeiro caso, o uso do óleo de coco no corpo é melhor em peles mais secas e sensíveis, justamente pelo efeito selante.

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Na make

Se algum dos seus itens de maquiagem contém óleo de coco, não é preciso desperdiçar e nem descartar o objeto. Lori Young ressaltou que alguns produtos podem conter quantidades mínimas de óleo, suficiente para promover um melhor deslize do cosmético no rosto e um toque a mais de nutrição e hidratação.

Portanto, o ideal é ficar de olho em como a pele reage e comparar com outro sem a presença do item. “Em geral, se alguém está preocupado com o entupimento dos poros, quanto menos maquiagem usar, melhor”, observou Polla.

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