Quer começar a transição capilar? Respondemos as dúvidas mais frequentes
Se a ideia é aproveitar a quarentena para abandonar os alisamentos, veja como começar e qual técnica escolher
atualizado
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A busca por “transição capilar” aumentou 200% nos últimos três meses. Muita gente tem aproveitado o período em quarentena para abandonar de vez alisamentos e assumir os fios naturais. Embora tenha ganhado muita evidência, a técnica ainda gera diversos questionamentos, sobretudo em quem não é iniciado no assunto.
Além de tocar em questões íntimas, como autoamor e autoestima, essa importante decisão exige um pouco de conhecimento técnico. A convite do Metrópoles, a especialista Ana Regina Faria, técnica da Embelleze, tirou as principais (e primeiras) dúvidas de quem quer aderir ao processo, feito por nomes como a campeã do BBB20 Thelma Assis e a apresentadora Maisa Silva.
O que é a transição capilar?
A transição capilar é um processo em que a pessoa decide abandonar alisamentos ou qualquer outro tipo de química, assumindo o cabelo natural.
Quais são as formas de fazer?
Existem três formas: big chop (grande corte), texturização capilar (dedoliss, fitagem, coques duplos ou twists) e cronograma capilar.
Quanto tempo dura?
Não há tempo específico de duração. Ela acaba quando não sobrar nenhuma parte de cabelo com química. Tem pessoas que optam pelo big chop, outras que preferem a texturização, para que os cabelos estejam em um tamanho confortável antes de cortar a parte lisa sem radicalizar o visual.
Quais são os cuidados no procedimento?
Apostar no cronograma capilar e usar produtos certos para o tipo de cabelo no processo da texturização.
Existe a idade certa para iniciar?
A transição pode ser feita em qualquer idade, quando a mulher sentir o desejo de mudar.
E os maiores erros?
Usar ferramentas de calor em excesso, usar pó descolorante e acumular muitos produtos nos cabelos.
De que formas pode ser feito a transição capilar?
Uma das formas de iniciar a transição capilar é por meio do big chop. Ou seja, quando a mulher escolhe cortar, de uma única vez, as partes do cabelo quimicamente alisadas.
Outra maneira possível é cortar aos poucos para tirar a textura diferente dos fios, apostando no cronograma capilar (hidratação, nutrição e reconstrução). Para finalizar, ela pode escolher a texturização usando as técnicas dedoliss, fitagem, coques duplos ou entrelaçar duas mechas de cabelos (twists) usando creme de pentear ou gelatinas capilares.