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O volume do seu cabelo diminuiu? Cuidado, pode ser alopecia

Quando não tratada, a condição pode resultar em calvície

atualizado

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1 de 1 alopecia - Foto: iStock

O termo é estranho, mas descreve um problema recorrente para ambos os sexos: a perda excessiva de cabelo. A média normal de queda varia entre 100 e 150 fios por dia. Estatisticamente, a calvície afeta mais os homens do que as mulheres, porém, elas não estão a salvo. É preciso estar atenta à saúde das madeixas e do couro cabeludo, pois o diagnóstico precoce é essencial para obter bons resultados.

“A alopecia androgenética é um afinamento progressivo dos fios, então, na realidade, não tem queda de cabelo. Ele vai sumindo e ficando ralo”, explica Leonardo Spagnol, médico dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

A causa da doença é a soma de dois fatores: predisposição genética, normalmente, por parte da mãe, e o excesso de hormônio masculino. Porém, segundo o especialista, não existe uma regra. “Em alguns casos, os exames mostram níveis de testosterona normais. Às vezes, a pessoa tem isso [o hormônio] em excesso e a condição não se manifesta pela ausência do traço hereditário”, disse.

De acordo com a Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC), 50% das mulheres têm alguma queixa relacionada à queda dos fios, e a calvície atinge 5% da população feminina. Atualmente, elas representam 15% das cirurgias de transplante capilar e 40% dos tratamentos dermatológicos relacionados ao couro cabeludo.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) também revelou dados alarmantes sobre a queda de cabelo feminina: 30% das mulheres do mundo sofrerão com algum problema relacionado à calvície após os 50 anos de idade.

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Spagnol orienta que a paciente observe mudanças na quantidade de cabelo em seu dia a dia. Nas mulheres, a forma mais simples de identificar a perda é por meio da diminuição do rabo de cavalo. Se ele for ficando mais fino, é importante procurar um médico. Nos homens, a rarefação nas regiões chamadas de entradas e coroa é mais evidente. “A grande diferença da doença entre os sexos é que elas não ficam careca.”

Por ser originada a partir de uma condição genética, (ainda) não é possível curar de maneira definitiva a alopecia androgenética, mas existem tratamentos que podem fortalecer e estimular o crescimento de novos cabelos. As mais frequentes são: uso contínuo de tônicos capilares, lasers de baixa potência e microagulhamento. Segundo Spagnol, o laser atua como um acelerador dos efeitos da medicação tópica e sua utilização não pode ser descontinuada. “É um tratamento para a vida toda. Se interromper, as madeixas voltam a cair”, garante.

 

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Após o diagnóstico, o tratamento deve ser iniciado imediatamente, para impedir que novos cabelos afinem e caiam. “Em pessoas com leves entradas e rarefações, é possível obter ótimos resultados. Em casos mais graves e avançados, só o transplante resolve”, orienta o dermatologista. A indicação do tratamento adequado, segundo ele, cabe a um profissional.

No consultório do Dr. Leonardo Spagnol, 90% dos atendimentos são referentes a cabelo. Pesquisas indicam que 80% dos homens de até 60 anos já apresentam algum grau de calvície. Nas mulheres, a porcentagem é um pouco menor, apenas 50%. Entretanto, o médico tem pacientes com 15 ou 16 anos já envolvidos com o tratamento. Segundo o especialista, o momento é de mudança de comportamento, pois as pessoas estão cada dia mais vaidosas e buscando soluções para problemas antigos, até então, ignorados.

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