Médicos explicam “olho caído” de Laís Caldas, do BBB22
Esposa de Arthur Aguiar, atual líder do reality show, chamou Laís de “aquela do olho caído”. Especialistas analisam olhar da sister
atualizado
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Nem todos são como Gustavo Marsengo, participante do BBB22 que morre de amores pela colega de confinamento Laís Caldas. Maíra Cardi, esposa de Arthur Aguiar, o atual líder do reality show, por exemplo, chegou a falar mal publicamente da médica em um podcast. A empresária e influencer chamou a goiana de “aquela do olho caído”.
Em resposta à crítica, a equipe da sister publicou uma nota de repúdio nas redes sociais e afirmou que o “olho caído” de Laís é herança do pai já falecido. “Também são os olhinhos da sobrinha e outros entes que ela tanto ama. É dolorido para família assistir um comentário como esse, sendo uma característica herdada de alguém que ela acaba de perder”, diz trecho do comunicado.
Por outro lado, ao compararem fotos de antes e depois da emparedada, internautas insistem em acreditar que o olhar dela seja resultado de uma harmonização facial malsucedida.
Para analisar o rosto da médica de 30 anos e trazer soluções para quem tem olhos como os dela e se incomoda com a característica, o Metrópoles acionou o dermatologista Alessandro Alarcão, o cirurgião plástico André Maranhão e o especialista em harmonização facial e diretor da Academia da Face, Willian Ortega.
“A ptose palpebral, popularmente conhecida como flacidez da pálpebra, pode acontecer de um lado só ou nos dois. Muitas vezes é congênita, mas também pode ser adquirida depois de adulto, conforme o avançar da idade”, explicou Ortega.
“Isso porque, depois dos 25 anos, a pele perde naturalmente o colágeno e a elasticidade. A flacidez nessa região, no entanto, nem sempre é considerada um problema. Há pessoas que convivem normalmente com essa condição e não têm o campo de visão prejudicado”, afirmou.
O cirurgião plástico André Maranhão fez coro ao discurso do especialista ao dizer que as pálpebras caídas realmente podem ter origem genética. “As sobras de pele podem ser constitucionais pela formação da região da paciente ou mesmo pelos cansaços e inchaços que ela apresente em função da sua rotina de trabalho. Por isso, cirurgias nessa região não se baseiam na idade da pessoa, mas sim no incômodo que ela sente em relação ao excesso de flacidez”, declarou o membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
O dermatologista Alessandro Alarcão revelou que há outros tratamentos indicados para essa região para além da cirurgia. “O Ultraformer III é um deles. Mas, no caso de Laís, o ultrassom micro e macro focado não resolveria. Ela perdeu estrutura óssea, conforme observamos em fotos de antes e depois”, analisou. “Para realçar a beleza natural dela, faria preenchimento e fios de sustentação, provocando efeito brow lifting e foxy eyes“, disse.
Toxina botulínica e MD Codes também poderiam ser incorporados ao tratamento da goiana, segundo o integrante da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). “Vale ressaltar que malhação em excesso e reposição hormonal também podem rebaixar as pálpebras e, a julgar pelo tom de voz grosso da participante do reality, acredito que ela faça, sim, uso de hormônios”, concluiu o dermatologista.
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