Fazer alongamento de unha é perigoso? Entendo os riscos
Em um vídeo que bombou nos últimos dias, uma mulher relata ter perdido parte do dedo depois de fazer manutenção nas unhas
atualizado
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Unhas de gel, unhas de acrigel, unhas postiças… As opções são diversas e o estilo é garantido. Com longos tamanhos, multicoloridas e bastante brilho, elas já conquistaram o coração da mulherada. Entre as diversas técnicas, a unha de fibra de vidro é a queridinha pela aparência natural e resistência. A técnica leva cerca de duas horas para ficar pronta e dura em torno de 30 dias. Mas, após um vídeo viralizar nas redes sociais, uma dúvida pairou no ar: todo esse processo gera riscos?
Com tanta durabilidade, o procedimento faz o uso produtos químicos que podem trazer risco à pele, como aconteceu com a carioca Jenneffer Souza. Em um vídeo postado TikTok e Instagram, a mulher conta que precisou amputar parte do dedo após realizar a manutenção das unhas. “Meu dedo já estava ficando escuro”, disse.
Souza ainda contou que a unha que infeccionou estava apenas rachada e a manicure fez um “remendo”, para não precisar retirar todo o material. A atitude, de acordo com a especialista em unhas Alessandra Moura, foi equivocada.
“Algumas vezes, os materiais se descolam um pouco, deixando orifícios. A umidade entra através deles, o que cria um ambiente perfeito para a proliferação de fungos e bactérias. Sempre que aparecerem pontos esverdeados, amarelados ou pretos, que denunciem a presença de fungos ou bactérias, é necessário remover o material”, alerta.
@jenneffersouza1
A falta de cuidado ou uma má técnica podem causar transtornos na pessoa que adere ao procedimento. A social media Nathalia Fernandes tentou colocar o alongamento, por exemplo, mas teve uma experiência traumática: “Senti muita dor, não conseguia encostar em nada e meus dedos incharam bastante”.
Por sorte, a moradora de Brasília resolveu tirar o material no dia seguinte para evitar demais transtornos. “Além da dor, o trabalho também não me agradou. A unha ficou bem torta e grossa”, disse ao Metrópoles.
Justamente por isso, Alessandra Moura ressalta que não se deve confiar em qualquer profissional para realizar o procedimento. “É imprescindível que o cliente procure por um serviço de qualidade e que seja recomendado por outras pessoas”, alerta.
A expert em unhas ainda explica que o cliente sempre deve ser orientado sobre os componentes usados para evitar alergias. “Para pessoas alérgicas, com psoríase da unha ou alguma infecção, por exemplo, a realização desse tipo de extensão deve ser evitada. O trauma é capaz de piorar uma doença da pele ou unhas”, ressalta.
Também é necessário respeitar o tempo da manutenção, que deve ser é feita a cada 15 ou 20 dias, “dependendo do tempo do crescimento das unhas naturais e do cuidado da cliente”, ressalta.
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