Dermatologista avalia pele de Bolsonaro, que viralizou após debates
Além dos debates presidenciais da última semana, outra situação chamou atenção dos espectadores sobre os candidatos: os cuidados com a pele
atualizado
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Os últimos dias foram marcados pelos debates de candidatos à presidência do Brasil. Além das propostas e afirmações feitas pelos presidenciáveis, outra situação chamou atenção dos internautas: a condição da pele do atual presidente, Jair Messias Bolsonaro (PL). Espectadores apontaram para melasma, envelhecimento da pele e manchas vermelhas no rosto do candidato à reeleição.
Aos 67 anos, Bolsonaro apresentou uma cútis visivelmente marcada pelo tempo e também pelo sol. “É uma pele extremamente fotoenvelhecida”, elenca a dermatologista Natasha Crepaldi.
“A pele de Bolsonaro cursa com um tipo de lesão chamada poiquilodermia, nome dado à junção de vasinhos dilatados à pele extremamente fina na maioria das regiões, mancha e rugas na pele”, avalia a especialista.
De acordo com a médica, o contato excessivo com sol é o responsável por esse quadro. “Às vezes, pode cursar até com lesões pré-cancerígenas e pré-neoplásicas. Esse excesso de vasos fica ainda mais evidente em condições que levam ao aumento da circulação sanguínea na área, como estresse, preparo para luta ou uma briga”, explica.
Pode ser por isso que, em alguns momentos, o presidente aparece com o rosto extremamente vermelho. “O aumento desse fluxo sanguíneo no rosto e cabeça deixa a pele mais vermelha, simulando até um quadro de rosácea”, ressalta.
Como evitar?
Segundo análise da dermatologista Ana Carolina Sumam, o presidente brasileiro pode não ter feito uso constante do protetor solar durante boa parte de sua vida. “Seu uso não deve ser feito só na praia, o protetor solar é fundamental. Muito provavelmente, na infância e adolescência, ele não usou. Talvez até hoje ainda não use”, avalia.
De acordo com a especialista, os cuidados com a pele devem ser preventivos, a fim de evitar que chegue no mesmo ponto que a de Bolsonaro. “O ideia é começar com tratamentos para estímulo de colágeno a partir dos 25 ou 30 anos e fazer o uso constante de protetor, para evitar manchas e o envelhecimento da pele”, recomenda.
Como tratar?
Para restaurar a saúde da pele, Ana Carolina elenca alguns tratamentos que poderiam ajudar na melhor aparência da cútis de Bolsonaro:
- Lasers, peelings e outros tratamentos que estimulam a renovação da pele;
- Bioestimuladores de colágeno, que ajudam a melhorar a aparência das rugas, a qualidade da pele e a mantem mais firme e saudável;
- Toxina botulínica, para atenuar as rugas de expressão;
- Bioremodelador, tratamento com ácido hialurônico que melhora a qualidade e estimula a produção de colágeno na pele.
“Acredito que bioremodelador seria fantástico para ele. Os homens gostam muito porque é um tratamento que demora de cinco a 10 minutos. Usamos uma agulha fininha, praticamente indolor, e ninguém percebe o que você fez. O resultado é excelente, melhora tanto a qualidade da pele quanto o estímulo de colágeno”, finaliza.