Cosméticos podem causar câncer? Saiba ao que ficar atento no rótulo
Veja os componentes perigosos para a saúde e que podem aparecer nos produtos de beleza, com riscos de causar irritação e até câncer
atualizado
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Para muitas pessoas, o cuidado com a beleza é tão essencial quanto o com a saúde. Por isso, é preciso ficar atento aos produtos da beauté que fazem parte da sua rotina de skincare. Presente no dia a dia da maioria das mulheres, alguns cosméticos podem oferecer risco à saúde devido aos químicos em sua composição.
“Todo bom cosmético deve ter o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por isso, na hora da compra, procure ler o rótulo do produto e a bula com atenção”, indica a dermatologista Priscila Câmara de Camargo, da Clínica Camargo.
Uma pesquisa de 2012 realizada pela Food and Drug Administration (FDA) revelou que grandes marcas de beleza usavam altos níveis de chumbo e outros metais pesados na composição de seus cosméticos. Químicos que, além do risco de câncer, também podem causar alergias e irritações na pele.
Câncer e a beleza
A máxima vale para toda sorte de produtos: água micelar, espuma de barbear, batom, base, creme hidratante e tudo o resto que tem contato direto com a pele. De acordo com Camargo, já existem pesquisas científicas que comprovam a toxicidade de alguns ingredientes. A atenção deve ser redobrada.
Entre os componentes que merecem atenção, a especialista elenca o amianto, BHA e BHT, chumbo, coal tar dyes, formaldeído e liberadores de formal, parabenos, petrolatos e sulfatos.
“O risco à saúde associado ao uso de cosméticos pode variar de uma reação simples de hipersensibilidade leve a um processo anafilático ou até uma intoxicação letal, principalmente em pessoas alérgicas”, indica a dermatologista.
A especialista ainda recomenda que, mesmo sendo clichê, sempre buscar por orientação médica antes de usar qualquer cosmético. “Na dúvida, existem os testes dermatológicos como o Patch Teste Bateria Padrão e Cosméticos, que identifica as substâncias que possam causar alergia em cada paciente”, salienta.