Como consertar 4 erros de maquiagem
Contornar corretamente, escolher a melhor nuance para sua pele, saber qual lápis se adequa melhor a sua sobrancelha e não exagerar no blush são alguns erros recorrentes
atualizado
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Falemos a verdade: todos nós cometemos erros. No mundo da maquiagem isso não é diferente. É exatamente aí que Kim Kardashian, Nicole Kidman e Jennifer Lopez tem algo em comum além do status e fama. As três, assim como qualquer outra mulher, já pesaram a mão ou erraram feio na hora da maquiagem e acreditem: isso acontece com mais frequência do que você pode imaginar.
1. Cuidado com o contorno
Pat McGrath, uma das maquiadoras mais respeitadas do mundo, já deu sua opinião sobre a febre do contorno: “Foi feito para quem quer sair à noite. É ótimo se você é superjovem, mas faz você parecer mais velho. Então, se você for mais velho, você precisa aprender a fazê-lo de uma maneira leve.”
Embora a técnica tenha se popularizado no mundo todo graças aos esforços de Kim Kardashian, a blogueira Julia Petit é uma das adeptas ao contorno, mas sempre sem exageros. “Outro dia vi uma moça famosa numa festa, parecia que tinham pintado o rosto dela com tinta. Pessoalmente fica muito bizarro”, explicou a blogueira em um vídeo-tutorial recente.
Já a maquiadora Violette, conhecida por seu trabalho em rostos franceses como Léa Seydoux e Lartitia Casta é totalmente contra o contorno por considerá-lo algo “muito falso” e “muito pesado”. Portanto, ao invés de todos aqueles desenhos, Violette prefere destacar áreas como as têmporas, maçãs do rosto, a ponta do nariz com fórmulas reflexivas de luz. Para ela não há nada melhor do que o MAC Strobe Cream, iluminador em textura creme que tem um brilho bem sutil e que deixa o rosto com um visual bem fresh e saudável.
2. Tom Errado
Para a maquiadora Elisa Amorese o tom errado de base, que é um dos principais pontos da maquiagem, pode comprometer a produção, mas não se preocupe. “Quando sentiu que errou no tom da base você até pode corrigir com um pó em um tom mais escuro. Além disso, bases de boa procedência costumam ter aquele efeito fantasminha a princípio, mas logo depois se adaptam à pele.”
Para a profissional, o segredo de escolher uma boa base está na noção da cor de fundo de sua pele que pode ser tanto amarelado como rosado. “As negras tem de ter mais cuidado por o fundo precisa ser mais quente para que a base não fique com aspecto acizentado.” Além disso, Elisa sempre orienta suas clientes que o teste ainda é o melhor custo benefício. “Uma vendedora quer sempre empurrar o produto, mas sempre que passar a base, dê uma rodada no shopping, veja como ela fica na sua pele em outras luzes e se ela realmente funciona para você.”
3. Atenção com o lápis
Para o maquiador Edu Richttenfuor, sobrancelhas pesadas ou a falta de cuidados com elas configuram um erro frequente. Assim como a maquiadora Francelle Daly, que sempre inventa visuais para Karlie Kloss, Edu acredita que sobrancelhas corrigidas com tons muito escuros não oferecem um ar natural e deixam o olhar muito pesado.
Francelle opta sempre por seguir o shape natural da sobrancelha, penteando antes com um pincel de máscara, ritual que Edu também aprova. “Em maquiagem existe uma regra que é respeitar limites. Certificar que o lápis tenha uma cor que seja ideal, respeitar os limites de pálpebra, entender que as vezes levar a sombra até a sobrancelha não é bacana, na hora de passar o lápis de boca não ultrapassar muito a linha dos lábios. É sempre bom ter essa noção de espaço.”
4. Chinelada, não!
De Celso Kamura à Fernando Torquatto uma coisa em comum entre os top maquiadores do Brasil é a paixão pelo blush bem marcado, que apesar de poder ser intenso, jamais pode deixar um aspecto artificial.
Hadassa Tótoli acredita que a famosa “chinelada na cara” não cai bem em ninguém. Para ela, um blush aplicado de forma muito pesada nas maçãs do rosto fica tão ruim quanto uma sombra não bem esfumada. “É legal quando o blush é bem marcado para um editorial, mas para o dia a dia essa beleza lúdica não funciona tão bem. Para mim o cuidado redobrado deve ser na escolha do pincel e na forma de esfumar”