Chip da beleza: especialista alerta sobre uso do implante hormonal
Apesar dos benefícios prometidos, o artifício pode trazer riscos à saúde da mulher
atualizado
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Você já ouviu falar em chip da beleza? Com um nome popular bastante atrativo, o implante hormonal, na verdade, não é um chip, mas um tubo de silicone colocado dentro da pele, que libera doses diárias de hormônio. Ainda que esse método prometa ser útil para perder peso e tratar a endometriose, por exemplo, muitos médicos têm alertado para os perigos de seu uso.
Conversamos com a endocrinologista Maria Fernanda Barca, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), para desmistificar o chip da beleza e mostrar para que serve, como usar, quais suas contraindicações, efeitos colaterais e preço.
Quais são os hormônios presentes no chip da beleza e para que servem?
Vários chips são usados e eles podem conter estrógeno, progesterona e testosterona. Mas o chip da beleza contém um hormônio derivado, a gestrinona, usada como contraceptivo e para tratar sintomas da TPM e endometriose. Como ele não tem ação contra a testosterona, dá um vigor, aumenta a libido e, quando acompanhado da musculação, acentua a parte masculina, ou seja, dá força, aumenta a massa muscular e diminui a massa magra.
Esse método é seguro?
Não existe publicação para assegurar que o chip da beleza não cause cânceres, por exemplo. Vale lembrar também que apenas um é produzido pela indústria farmacêutica, ou seja, se fosse algo sério, encontraríamos outros nas farmácias. Para obter esses resultados, existem métodos mais seguros disponíveis, como o DIU, por exemplo, que trazem os mesmos efeitos. Por essas razões, sou bastante avessa ao uso.
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