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Bronze da GG: conheça o método de bronzeamento artificial das famosas

Avril Lavigne, Jessica Biel, Selena Gomes e Jennifer Aniston já testaram a técnica, que promete cor uniforme e nada alaranjada

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Bronzeamento artificial (4)
1 de 1 Bronzeamento artificial (4) - Foto: Divulgação

Há quem espere o ano todo pelos dias ensolarados do verão para curtir a praia e ficar com aquela marquinha de fazer inveja na volta das férias. Os que não aguentam esperar recorrem aos bronzeamentos artificiais. E, se nos anos 2000 a moda era a câmera de bronzeamento – proibida desde 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) –, atualmente, o jet-bronze é o hit das aficionadas pela pele dourada.

Uma dupla de brasileiras ganhou as celebridades de dentro e fora do país com uma técnica exclusiva que promete dar uma cor natural à pele, longe daquele tom alaranjado estigmatizado. Após uma temporada em Los Angeles, Estados Unidos, as sócias e amigas Giovana Duval e Débora Dias, nascidas em Porto Alegre, voltaram ao Brasil e lançaram o Bronze da GG.

As noivas, madrinhas e mulheres que vão viajar para a praia são quem mais procura pela técnica. Elas querem chegar no litoral com o bronze uniforme, sem precisar ficar horas no sol. E, em apenas quatro minutos, a cliente sai da clínica com a cor do verão. Ela, provavelmente, vai demorar mais tempo esperando a tinta secar totalmente, antes de se vestir, do que no atendimento.

Os clientes ficam, em média, uma semana bronzeados. Os cuidados começam no dia anterior ao procedimento. É preciso esfoliar a pele e é proibido passar hidratante, óleo corporal, protetor solar ou desodorante nas 24 horas anteriores à sessão.

A tinta reage na derme por até 12 horas após os 30 primeiros minutos. Nesse período, os clientes não podem tomar banho e fazer atividades físicas, para não transpirarem e como forma de garantirem o tom uniforme. As criadoras asseguram que o produto é hipoalergênico e não há contraindicações ao uso.

Giovana mudou-se para os Estados unidos logo depois de concluir o ensino médio, aos 18 anos. Lá, morou por mais de uma década e estudou publicidade ao mesmo tempo em que trabalhava como maquiadora e em uma empresa de autobronzeadores, conhecendo muita gente do ramo – inclusive Jimmy Coco, celebrado como Tanner of the Stars (Bronzeador das Estrelas, em inglês). Foi ele quem a inseriu no mercado.

Em 2014, ela já atendia várias celebridades de Hollywood, como Jessica Biel, Selena Gomes, Jennifer Aniston e o elenco da série Glee.

Mas o momento decisivo aconteceu quando foi chamada para trabalhar com Ariana Grande. Sua primeira experiência com ela foi o Grammy de 2015. Logo na sequência, acompanhou a cantora em toda a parte americana da turnê Honeymoon. “A Ariana fazia sessões diárias. Ela queria estar sempre bem bronzeada”, lembra.

Sobre a diferença entre brasileiros e americanos, Giovana garante: os americanos fazem muito bronzeamento. “Eles não têm a cultura de ir à praia e ficar horas, como a gente faz no Brasil. Especialmente na Califórnia, as pessoas querem estar com o bronze em dia”, revela.

Algumas artistas que fizeram o Bronze da GG:

Mas um chamado do Brasil fez com que Giovana largasse tudo e voltasse para Porto Alegre em 2015. “Depois de 11 anos morando nos Estados Unidos, fui pedida em casamento”, lembra.

“Quando eu vinha visitar a família no Brasil, tentava achar lugares que fizessem a técnica, mas tudo era muito ruim”, enfatiza Giovana. “Ficava laranja, grudento, não tinha qualidade. Nada perto dos produtos de fora do país”, recorda. Ela levou a questão para Débora, e resolveram investir ao perceberem a demanda do mercado.

Entre as primeiras conversas e a criação da empresa, demorou mais de um ano. O próximo passo foi decidir fabricar o próprio produto no Brasil.

O cheiro do sucesso
Giovana e Débora atribuem muito do sucesso ao produto. O Bronze da GG promete coloração uniforme, sem o cheiro característico dos bronzeadores artificiais derivados da dihidroxiacetona (DHA) e sem o tom laranja, dando um aspecto dourado à pele.

Parte do diferencial está na tecnologia de bloqueamento do odor. “O cheiro está lá, mas ele é bloqueado”, garante. Além disso, ele tem na fórmula Aloe vera e frutas, componentes naturais que hidratam e não deixam a pele manchada ou com aspecto craquelado.

Nos estabelecimentos próprios da marca (em São Paulo e Porto Alegre) são encontrados dois tons de coloração: médio e escuro. Em outra cidades, os clientes encontram apenas o escuro. “Não é uma tinta que pinta todo mundo igual. Nunca vai ficar da mesma cor para duas pessoas, porque ela reage com os aminoácidos da pele de cada um”, explica Giovana.

Giovana e Débora contam com 33 parceiras dispostas nas 27 capitais do Brasil. Bruna Faula é a única que passou pelo treinamento e atua em Brasília.

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A fórmula tinge e hidrata a pele ao mesmo tempo
Algumas clientes preferem não deixar a marquinha do biquíni
Os valores: a sessão única do tom médio custa R$ 190 (disponível apenas em São Paulo e Porto Alegre); o escuro é feito por R$ 230
Pacotes com 10 sessões também estão disponíveis: R$ 1.710 e R$ 2.070
Bruna Faula é a única parceira que atende em Brasília
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Marie Vasconcelos e Djully Badu

JP Rodrigues/Especial para Metrópoles
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A fórmula tinge e hidrata a pele ao mesmo tempo

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Algumas clientes preferem não deixar a marquinha do biquíni

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Os valores: a sessão única do tom médio custa R$ 190 (disponível apenas em São Paulo e Porto Alegre); o escuro é feito por R$ 230

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Pacotes com 10 sessões também estão disponíveis: R$ 1.710 e R$ 2.070

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Bruna Faula é a única parceira que atende em Brasília

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Bronzeamento mais saudável
Ainda está na dúvida de como se bronzear para o verão? A médica-dermatologista da Aliança Instituto de Oncologia, Fernanda Seabra, explica que, entre o jet-bronze, o sol e a câmara de bronzeamento, a primeira opção é a mais segura para a saúde da nossa pele.

Por ser considerado uma maquiagem, o jet-bronze apenas colore a pele, e a tintura sai com o passar dos dias. “O único risco é a dermatite de contato pelo pigmento, ou seja, uma reação alérgica, mas não são todos que vão provocar”, explicou. Giovana garante que nunca teve relatos dessa natureza pelas clientes.

O sol age de maneira cumulativa. “Ele reflete depois dos 30 anos, com o aparecimento de manchas e rugas. Já a câmera emite raios UVA de maneira muito mais intensa e precoce que o sol”, afirma a dermatologista.

Fernanda alerta sobre a proibição da câmara de bronzeamento pela Anvisa desde 2009. “Percebeu-se que pessoas com menos de 35 anos que se expunham ao bronzeamento artificial corriam 75% mais risco de desenvolver câncer de pele”, frisa.

Isso porque elas emitem raios UVA, que atingem a derme, camada mais profunda da pele. Eles não só podem causar câncer, como também são responsáveis pelo envelhecimento precoce, perda de elasticidade e manchas na pele. Junto a isso, os usuários não costumam usar protetor solar.

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