Barbie humana: expert analisa excesso de cirurgias de australiana
Tara Jayne, de 33 anos, já gastou mais de R$ 1 milhão em procedimentos estéticos para ficar parecida com boneca
atualizado
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A boneca da vida real! A australiana Tara Jayne, de 33 anos, tem feito sucesso na web ao exibir todas as cirurgias plásticas que fez para ficar parecida com a Barbie. Com quase 160 mil seguidores no Instagram, ela conta que é “viciada” em realizar os procedimentos e que já gastou uma quantia milionária nas transformações.
Com um antes e depois impressionante, a mulher já passou por mais de 20 procedimentos estéticos para chegar à aparência que tem hoje. Já foram cinco cirurgias para aumentar os seios, seis plásticas no nariz, diversos botox e uma quantidade impressionante de preenchimento nos lábios – em dinheiro, já gastou mais de U$ 200 mil, o equivalente a R$ 1 milhão.
Veja:
Com fotos sensuais, a australiana ainda procura garantir uma renda com as mudanças corporais. Inscrita no OnlyFans, ela usa a plataforma para divulgar fotos e vídeos de conteúdos adultos de forma paga.
“Barbie humana em tamanho real. Você, humano que gosta de transar com bonecas, venha brincar comigo!”, diz sua apresentação na plataforma de conteúdo adulto.
Seu sucesso começou em 2021, quando ela apareceu no programa australiano Mirror Mirror para discutir seu vício em plásticas. Na época, ela falou que teve uma cirurgia nos seios negada, pela preocupação dos médicos com sua saúde física e mental.
Transtorno psicológico
Para o Dr. Wandemberg Barbosa, cirurgião plástico especialista em cirurgias plásticas em face e mamas, além de todos os riscos que um procedimento estético pode causar à paciente, a busca excessiva e incansável por um padrão estético pode ser considerado doentio.
“Nada em excesso é bom. Além disso, a pessoa ainda pode também cair em um processo psicológico de construção excessiva da autoimagem. Situação que chega a ser considerado algo patológico”, salienta.
De acordo com o especialista, falta orientação psicológica e/ou psiquiátrica para Tara. Ele ainda conta o caso de uma paciente que o procurou depois de ter feito 12 cirurgias no nariz e buscava por mais uma: “Ela ficou brava comigo quando eu disse que não iria operá-la e a indiquei um psiquiatra”, relata.
“Três meses depois ela voltou contando que tinha começado a fazer terapia e, na realidade, ela estava somatizando alguma coisa interna em cima do nariz”, relata.
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