Azeites fraudados representam risco à saúde; aprenda como identificar

Recentemente, foram realizadas uma série de operações de apreensões de garrafas de azeites fraudados por parte do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e da Anvisa. De acordo com Análise Sensorial do Mapa, 84% dos azeites comercializados como extravirgem no Brasil, na verdade, não o são — e, pior: ainda podem causar danos à saúde.

O azeite está no pódio dos alimentos mais fraudados no Brasil e no mundo. A mais comum é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais, seguido pelas irregularidades de classificação, em que o produto se apresenta como extravirgem sendo, na realidade, virgem.

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Um dos maiores problemas para o consumidor se deve ao fato de comprar o azeite do tipo extravirgem visando benefícios à saúde já que, não à toa, o alimento é o queridinho do padrão alimentar mediterrâneo.

Em vez disso, pode estar consumindo um óleo de baixa qualidade, com gorduras nada interessantes ao bom funcionamento do organismo.

• Para não comprar gato por lebre, desconfie dos preços abaixo da média, principalmente por praticamente 100% dos produtos consumidos aqui serem importados;
• Opte por produtos que foram produzidos há menos de seis meses, checando na data de fabricação;
• Prioriza as marcas em que a extração e o envase do azeite ocorrem no mesmo local;
• Fique atento às características da embalagem, como vidro escuro e data de envase mais recente;
• Não esqueça de conferir a lista de produtos irregulares já apreendidos em ações do MAPA.

Teste caseiro

Se estiver desconfiado, há um teste caseiro que identifica fraudes grosseiras.

Aprenda:

Coloque uma pequena quantidade de azeite em um copinho e deixe de um dia para o outro na geladeira. Se houver óleo na mistura, ele não irá solidificar e continuará líquido. Se for azeite, se solidificará parcialmente.

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica