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Arroz causa diabetes? Descubra a quantidade saudável do alimento

O arroz não pode ser classificado como um alimento puramente ruim, já que consiste em um cereal fonte de vitaminas e minerais

atualizado

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Foto colorida de um prato de arroz
1 de 1 Foto colorida de um prato de arroz - Foto: Unsplash

Não é preciso muito esforço para encontrar notícias associando o arroz ao surgimento de diabetes tipo 2 ou até a obesidade. Entretanto, precisamos ter cautela ao analisar algumas informações, principalmente quando não são contextualizadas de forma adequada.

O arroz não pode ser classificado como um alimento puramente ruim, uma vez que consiste em um cereal fonte de vitaminas e minerais. No que diz respeito às calorias, em 100 g do alimento cozido temos algo próximo a 130 calorias, um valor que não é tão exorbitante. A nível de comparação, em 100 gramas de tapioca há 300 calorias.

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Contudo, a forma e a quantidade do arroz são fundamentais para determinar se ele será prejudicial à saúde ou não. Em refeições completas, com a presença de proteínas, fibras e demais nutrientes, quando ingerido em quantidades ponderadas, o arroz pode, sim, ser considerado saudável, contanto que o contexto em que está inserido também o seja.

Imagem colorida de arroz na panelinha preta - Metrópoles
Arroz refinado é de alto índice glicêmico

Ao contrário disso, quando ingerido isolado, sem a presença de nutrientes, como proteínas ou fibras, e em altas quantidades, pode, sim, ser considerado preocupante.

Carboidratos, isoladamente e em geral, exercem maior estímulo à secreção do hormônio insulina em relação a quando são ingeridos somados a outros nutrientes, tendo um impacto menor. A insulina, quando muito estimulada, é associada ao sobrepeso e também ao surgimento de diabetes tipo 2.

Em um estudo científico conduzido por pesquisadores de Harvard, o alimento foi associado à diabetes. Porém, no próprio estudo, conclui-se que isso ocorre em quantidades acima de 300 g.

Por isso, antes de propagar o terrorismo nutricional, é preciso ter em mente que tudo depende da quantidade, do momento e dos demais contextos associados para concluir se é vantajoso ou não ao bom funcionamento do organismo.

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica

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