Casa Brasiliense: quase uma galeria de arte, apê de 273m² esbanja elegância
O apartamento é de uma aposentada criadora de conteúdo para a internet e mantém a mesma estrutura arquitetônica desde os anos 1970
atualizado
Compartilhar notícia
Com a planta original há mais de 50 anos, um apartamento de 273m² na Asa Sul esbanja estilo e personalidade. Lar da aposentada Mônica Freitas, de 60 anos, e do esposo, o local esbanja elegância com quadros de artistas nacionais, mobiliário assinado e artigos de decoração.
Ela abriu as portas do apê e mostrou particularidades da residência para a série Casa Brasiliense, publicada pelo Metrópoles desde dezembro do ano passado. Antes do espaço onde ela vive, a reportagem contou a história de outras personalidades da capital, como o DJ Chicco Aquino e a designer de joias Flávia Moraes Dutra.
Há 16 anos no apartamento, Mônica conta que é apaixonada por cada cantinho da residência. Para ela, são como folhas em branco para imprimir a própria personalidade.
“Não gosto muito de apartamentos que são montados inteiro com tudo novo da loja. Acho que tem que ter a sua história, com as coisas que comprou ao longo da vida e lembranças marcantes”, afirma.
As paredes do lar comportam quadros escolhidos a dedo pelo casal, assim como as estantes que, além de livros, guardam memórias e coleções de viagens.
Na sala, um janelão mostra uma vista privilegiada da capital brasileira. “Adoramos deixar tudo aberto para ver o céu, a paisagem, a luz da lua”, celebra Mônica. O local foi utilizado, inclusive, para a celebração de seu aniversário de 60 anos, a distância.
O espaço preferido de Mônica em todo o apê é o quarto utilizado como seu escritório. Com uma estante repleta de best sellers e fotos de amigos e família, ela se sente como em um refúgio particular. Além disso, é onde produz conteúdo para o Instagram, onde soma 5 mil seguidores e se autointitula como “moderna como os traços da capital”.
A estrutura do apartamento é a mesma desde a década de 1970, com três quartos, banheiros, cozinha, sala e quartos e área de serviço. Mônica conta que nunca sentiu vontade de mexer na planta porque há espaço para todas as necessidades dos moradores. Além disso, ela aprecia a história do bairro e do condomínio.
Com a quarentena, houve uma aproximação maior com a casa. Detalhes esquecidos na decoração e funcionalidade do apartamento foram colocados em voga e receberam cuidados como nunca antes. “Foram quatro meses completamente isolados, então, ficamos bem voltados para comprar coisas que faltavam e a gente nunca tinha percebido”, relembra.
“Hoje ficamos muito em casa e, pela primeira vez na vida, estamos curtindo bastante. É muito bom ter um lugar com a sua cara”, conta.
Ver essa foto no Instagram