Casa Brasiliense: com mix de cores no décor, lar esbanja originalidade
A casa da aposentada Elizabeth dos Reis Guimarães é conhecida por ser a cópia fiel de sua personalidade: colorida e cheia de vida
atualizado
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Com as paredes cheias de quadros e as prateleiras repletas de livros e artigos de decoração, a casa da aposentada Elizabeth dos Reis Guimarães, de 68 anos, é conhecida por ser original e cheia de personalidade. Apelidada como Beth, ela e o esposo, o também aposentado Roberto, vivem no lar situado no Jardim Botânico há 10 anos.
A residência integra a série Casa Brasiliense, publicada pelo Metrópoles desde dezembro do ano passado. A reportagem já mostrou lares icônicos de outros moradores do quadradinho, como os espaços da cool hunter Flávia Moraes Dutra e do DJ Chicco Aquino.
Ampla e com espaço de sobra para a criatividade de Beth e Roberto, o casarão esbanja um mix de cores e estilos. Eles preferiram que as paredes fossem todas brancas, para que pudessem brincar com a decoração. Os muros externos, por outro lado, são coloridos com amarelo, verde e azul.
“Brinco que sou barroca e sofro a síndrome do espaço vazio, porque gosto de preencher cada cantinho. Sou de Minas Gerias e fui criada em cidades pequenas, então, sempre vivi em locais em que haviam muitas coisas, como móveis, ladrilhos, tudo bem cheio”, conta a mineira.
Os espaços sem quadros e obras de arte são mínimos, pois Beth faz questão de agregar em cada centímetro da casa. “O meu marido brinca que se entrar mais um quadro ele sai”, diz Beth, lembrando de uma brincadeira de Roberto. A inspiração para o design surge da imaginação e vivências da aposentada, que se conecta às tendências pela internet e se inspira em casas de amigas e familiares.
A parte construída corresponde a 220 m² do terreno, dividido entre quatro suítes, sala, cozinha, lavabo, dependência de empregada e um espaço designado para o ateliê do maridão de Beth. O restante é composto por grama e plantas, além de dois decks para convívio social.
O período em quarentena aumentou o contato dela com a casa, sobretudo com o quintal, em que a paisagem verde sobressai aos olhos. Foi lá que a mineira passou a maior parte do tempo durante o distanciamento social, cuidando das plantas e, principalmente, das suas orquídeas.
Os paletes que carregam plantas e decorações no jardim foram envernizados no cantinho de Roberto, onde ele coloca em prática os desejos decorativos da esposa. “Dei sorte porque casei com um cara sensível. Quando quero fazer alguma coisa, ele me ajuda com a força bruta. Falo mais ou menos o que está na minha cabeça e ele executa”, conta a mineira.
A maioria da madeira do mobiliário interno também foi envernizada e, quando combinada com o vidro das cristaleiras da casa, promove um ar aconchegante, digno de bate-papos e confraternizações. Após a pandemia do novo coronavírus, e com a imunização da população, Beth espera voltar a se conectar presencialmente às pessoas e a encher mais ainda a casa com vida e alegria.