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Além da Casa Abandonada: 3 casarões que realmente merecem a visita

Misturando história e arquitetura, confira algumas construções que marcam a trajetória arquitetônica do país

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Casarão dos Bocaína
1 de 1 Casarão dos Bocaína - Foto: Reprodução/Internet

No último mês, o Brasil ficou estarrecido e parou para ouvir a história de uma mulher que, foragida do FBI, se esconde em um casarão abandonado em São Paulo. A residência resistiu em meio aos prédios e tem recebido visitas constantes de curiosos. Mesmo sem ser a intenção de Chico Felitti, jornalista que narra a história que viralizou no Spotify e no TikTok, virou point em um dos bairros mais nobres de São Paulo.

Pensando nisso, o Metrópoles separou três casarões brasileiros que realmente merecem sua visita. Eles contam um lado da história que, diferentemente do caso de São Paulo, não precisa ou merece ser esquecido.

Casa de Dona Yayá, em São Paulo

Com história parecida com a dos barões, essa residência fica localizada no bairro do Bixiga, em São Paulo, e abrigou por mais de 40 anos a proprietária, Sebastiana de Mello Freire, a Dona Yayá. Herdeira de uma família da alta sociedade paulistana, Yayá sofria de distúrbios mentais e a residência foi o seu grande refúgio.

Construída no final do século 19, a residência foi tombada pelo estado de São Paulo em 1998 e pela cidade em 2002. Um dos símbolos da época em que foi construída, as paredes de uma edificação de tijolos mantém sua construção original, o que remete a popularização da técnica construtiva até então pouco difundida na cidade.

Localizada na rua Major Diogo, a residência se transformou em um museu e pode ser visitada das terças aos domingos. Atualmente, a casa abriga o Centro de Preservação Cultural da USP.

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Construída no fim do século 19, a residência ainda mantém suas características da época
Atualmente ela abriga o Centro de Preservação Cultural da USP
Com visitas abertas ao público, se transformou em um museu para visitações
Nela, morou a Dona Yayá, que sofria de distúrbios mentais e ficou isolada na casa por 40 anos
Casa da Dona Yayá
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A casa da Dona Yayá fica localizada em Bixiga, na cidade de São Paulo

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Construída no fim do século 19, a residência ainda mantém suas características da época

Eduardo Knap/Folha Press
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Atualmente ela abriga o Centro de Preservação Cultural da USP

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Com visitas abertas ao público, se transformou em um museu para visitações

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Nela, morou a Dona Yayá, que sofria de distúrbios mentais e ficou isolada na casa por 40 anos

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Casa da Dona Yayá

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Dona Yayá morreu em 1961, aos 42 anos de idade

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A Casa dos Contos, em Minas Gerais

Construída entre 1782 e 1784, no estilo barroco mineiro, o Museu Casa dos Contos foi chamada, incialmente, de a “Casa dos Contratados” do arrematante João Rodrigues de Macedo. Influente na história de Minas, a construção serviu de prisão nobre de Inconfidentes, como Cláudio Manoel da Costa.

Desde sua construção, a residência já foi sede para prédios públicos da cidade, como Administração e Contabilidade Pública da Capitania de Minas Gerais; Casa de Fundição e da Moeda e Ministério da Fazenda.

A residência fica localizada em Ouro Preto, na Rua São José. Em 1950, a construção foi totalmente reformada e tombada pelo IPHAN. Contando a história de Minas, no porão da casa tem uma suposta senzala com peças que contam sobre a escravidão na região. A visitação é gratuita.

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Datada dos anos de 1782 a 1784 a casa estava na rota do Ciclo do Ouro
Reformada, mantém as características da época
A casa é aberta a visitações e a entrada é gratuita
Privadas usadas na época
O sótão manteve características de uma senzala
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A Casa dos Contos, em Outro Preto, foi construída no estilo barroco mineiro

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Datada dos anos de 1782 a 1784 a casa estava na rota do Ciclo do Ouro

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Reformada, mantém as características da época

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A casa é aberta a visitações e a entrada é gratuita

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Privadas usadas na época

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O sótão manteve características de uma senzala

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Casa do Contos, em Ouro Preto, Minas Gerais

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A Casa da Baronesa, no Rio Grande do Sul

Estima-se que a residência tenha sido construída por volta de 1871. Seu proprietário foi Annibal Antunes Maciel Júnior (1838-1887), que recebeu o título de barão de Três Serros. A Casa da Baronesa tem dois pavimentos e, no terreno, duas propriedades que hoje pertencem à prefeitura de Pelotas.

A construção de maior tamanho se transformou em um museu aberto a visitações, mantendo características da época em que foi construída. A residência fica localizada na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, mais especificamente no bairro Areal, entre as Av. Domingos José de Almeida e Av. São Francisco de Paulaao Sul.

A família que habitou ali, se consagrou pela produção de carne salgada, com base na mão de obra escravizada, o que impulsionou o desenvolvimento da cidade. A história da vida escrava ali, segundo visitantes, foi algo que tentou ser mantido após sua reforma.

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Pertenceu aos Barões de Três Serros
A residência foi reformada no final do século 20
E mantém as características da época em que foi construída
Localizada na cidade de Pelotas, a residência foi transformada em um museu
Banheiro da casa
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A residência é de 1871

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Pertenceu aos Barões de Três Serros

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A residência foi reformada no final do século 20

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E mantém as características da época em que foi construída

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Localizada na cidade de Pelotas, a residência foi transformada em um museu

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Banheiro da casa

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Uma das salas de estar da casa

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Corredor externo

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A casa da Baronesa

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A casa da Baronesa

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