Caso Ana Hickmann: psicólogo ensina a identificar uma relação tóxica
Em entrevista que vai ao ar neste domingo (26/11), a apresentadora disse que vivia uma relação tóxica com Alexandre Correa
atualizado
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A apresentadora Ana Hickmann revelou, em entrevista que vai ao ar neste domingo (26/11) no programa Domingo Espetacular, da TV Record, que vivia uma relação tóxica com o marido, Alexandre Correa.
No início do mês, ela registrou boletim de ocorrência após sofrer violência doméstica e lesão corporal. “Difícil reviver algumas coisas, mas agora dá para falar sem chorar”, disse, ao ser questionada se a relação já era tóxica antes da agressão. “Essas lágrimas aqui são de lembrar um passado”, emendou.
Ana contou, ainda, que Alexandre tentou atingi-la com uma cabeçada, além de ter machucado seu braço, durante uma discussão na mansão onde moravam em Itu, no interior de São Paulo.
De acordo com o psicólogo especialista em relacionamentos Alexandre Bez, casos como o da apresentadora lamentavelmente têm sido recorrentes, e deixam alguns sinais.
“Todo começo de relacionamento parece ‘perfeito’, mas, com o passar do tempo, é possível ver ações e reações do parceiro(a) ir mudando e até mesmo agravando, sendo um processo lento, contínuo e crescente”, inicia.
Segundo Bez, uma relação começa ser tóxica quando há uma sequência de críticas, ou quando um dos parceiros força o outro a admitir algo que não fez, por exemplo.
Outras maneiras de dominar o outro são fazer o companheiro se sentir culpado, ser ríspido no contato físico, verbalizar emoções de forma rígida ou mudar o tom de voz em conversas.
Por fim, “começa a se tornar constante a falta de respeito, tanto em quatro paredes quanto na frente de outras pessoas, tendo uma falta de cooperação, ciúmes anormal e um controle excessivo, entre outros”, diz.
A quem ligou o sinal de alerta, o conselho é buscar ajuda profissional. Pessoas em um relacionamento tóxico também podem buscar ajuda na Central de Atendimento à Mulher, no número 180.