Amigo diz que príncipe Harry está “de coração partido” por conta da família
O escritor Tom Bradby destacou que é natural conviver com instabilidades, já que a decisão de deixar a realeza é sem precedentes
atualizado
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Amigo do príncipe Harry e de Meghan Markle, o jornalista e escritor Tom Bradby acompanhou de perto a relação instável entre o duque e a duquesa de Sussex e a família real britânica. A relação ficou mais próxima, especialmente, enquanto duraram as gravações do documentário produzido por Bradby durante a turnê do casal pelo continente africano, em 2019.
A produção, chamada Harry & Meghan: uma jornada africana (tradução livre), acompanhou o casal real pelo sul da África e acabou revelando que nem tudo são flores quando se trata da vida na realeza. Em sua última declaração, em um programa de TV da Grã Bretanha, o jornalista contou que já havia um clima de tensão nos bastidores da turnê.
“Foi um projeto muito complexo psicologicamente porque eles estavam claramente em uma posição difícil e não estavam se sentindo bem. Eu percebi a extensão disso, mas eu estava lá”, relembra. Ainda naquela época, ele perguntou a Meghan como ela estava se sentindo e a duquesa respondeu: “Obrigada por perguntar – porque muitos não o fizeram”.
Durante o programa, o jornalista foi questionado se acha que o casal está mais feliz desde que se mudou para a Califórnia, no início do ano passado. Ele respondeu que acredita sim, que as coisas estão melhores.
“Acho que eles estão contentes e bastante animados com as coisas que estão planejando. Ele está com o coração partido pela situação com a família, e você não precisa estar muito por dentro para saber disso”.
O escritor também tocou no assunto entre a relação distante que Harry tem com o irmão, príncipe William. “A situação com a família claramente não é a ideal e tem sido um ano muito difícil para todos eles. Acho que a coisa toda foi incrivelmente dolorosa, isso é óbvio para todos”, completa.
Ainda sobre o assunto, Bradby destacou que é natural conviver com instabilidades, já que a decisão de deixar a realeza é sem precedentes. “Na verdade, eles decidiram deixar completamente a família real, isso nunca foi feito – quer dizer, aconteceu o caso do duque de Windsor, mas isso foi em circunstâncias muito diferentes – nunca foi feito voluntariamente antes e ninguém ainda sabe ao certo como vai funcionar”, pondera.
Assim como em qualquer mudança, a decisão deixou arestas e incômodos por todos os lados. “Você deve lembrar que não se trata apenas de uma família, é uma empresa. Eles estão no negócio de serviço público em uma plataforma muito elevada e exposta e, em certa medida, estão todos presos a ela. E isso cria muitas tensões que as pessoas talvez vejam com relativa clareza de fora, mas, ao mesmo tempo, estão tentando ser uma família e estou sempre ciente disso e de como isso é complicado e francamente difícil”, concluiu.