8 alimentos que causam retenção de líquido e aumentam a inflamação
No calor, os vasos sanguíneos se dilatam para ajudar o corpo a resfriar e, com isso, a retenção acontece
atualizado
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O inchaço, também conhecido como retenção de líquido, é um problema que acomete, em sua maioria, o público feminino. Entretanto, após os fins de semana e com as temperaturas elevadas, fica mais fácil perceber esse efeito.
No calor, como o que tem assolado o Distrito Federal nos últimos dias, os vasos sanguíneos se dilatam para ajudar o corpo a resfriar e, com isso, a retenção acontece. Já nos finais de semana, é comum dar extravasada na dieta, com o consumo de alimentos que, durante a semana, tendemos a evitar.
Com esses fatores somados, a segunda-feira tende a ser um dia ingrato — basta vestir aquela peça de roupa mais justa para o incômodo vir.
Alguns alimentos, principalmente em excesso, agravam processos inflamatórios do organismo e potencializam a retenção.
Entre eles, podemos destacar:
Pizza, linguiça, salame e batata frita
Além de serem ricos em sódio, o sal presente nesses alimentos faz com que o corpo retenha líquido. Essa retenção ocorre numa tentativa natural do organismo de regular o nível de sódio na corrente sanguínea.
Doces, balas e refrigerantes
Alimentos com alto teor de açúcares refinados também tendem a causar um efeito inflamatório no organismo. Dessa forma, a retenção de líquido também tende a acontecer. Em um estado inflamatório, é natural que o corpo retenha água como parte do seu mecanismo de defesa, levando à perda de peso.
Bebidas alcoólicas
No momento que ingerimos esse tipo de bebida, percebemos um efeito diurético, representando o estímulo dos rins em excretar a bebida. Entretanto, no dia seguinte, é esperado um efeito contrário: a retenção de líquido. O álcool inibe a liberação do hormônio antidiurético (ADH), responsável por regular a quantidade de líquido nos rins.
Dessa forma, o resultado é que devido a perda de líquido temporária, o corpo retenha água a longo prazo.
Para aliviar a sensação de inchaço, reduza o consumo de alimentos industrializados e salgados, aumente a ingestão de frutas, vegetais e proteínas magras. Por fim, faça boa ingestão de água e invista na atividade física.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica