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4 dicas para incentivar crianças a provarem novos alimentos nas férias

O Metrópoles conversou com a nutricionista Priscila Walker para entender como incentivar a criançada a comer melhor. Às dicas!

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Na foto, mulher alimentando sua filha na cozinha e a menina se recusando a comer legumes - Metrópoles
1 de 1 Na foto, mulher alimentando sua filha na cozinha e a menina se recusando a comer legumes - Metrópoles - Foto: Getty Images

As férias escolares são um dos momentos mais aguardados pelas crianças para dar aquela pausa na rotina e relaxar. De acordo com estudo realizado pela Academia Norte Americana de Pediatria (APP), o período de férias também é uma ótima oportunidade para desenvolver as habilidades sociais e cognitivas dos pequenos. Pais e cuidadores podem, ainda, criar um ambiente descontraído para incentivar a criançada a comer melhor.

Pensando nisso, o Metrópoles conversou com a nutricionista Priscila Walker, autora dos livros Hora da Papinha, Hora do Lanche e De carona com a Dona Lancheira, para entender como incentivar as crianças a provarem novos alimentos durante as férias.

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Crianças que tomam café da manhã tradicional apresentam melhor bem-estar do que as que se alimentam apenas com um lanche ou uma bebida
Menores de idade que consomem cinco ou mais porções de frutas e vegetais por dia têm melhores níveis de bem-estar mental
Bons hábitos alimentares devem ser incentivados pelos pais desde a primeira infância
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Maus hábitos alimentares podem afetar o desempenho acadêmico, o crescimento e o desenvolvimento físico de crianças e adolescentes

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Crianças que tomam café da manhã tradicional apresentam melhor bem-estar do que as que se alimentam apenas com um lanche ou uma bebida

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Menores de idade que consomem cinco ou mais porções de frutas e vegetais por dia têm melhores níveis de bem-estar mental

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Bons hábitos alimentares devem ser incentivados pelos pais desde a primeira infância

Hugo Barreto/Metrópoles

Abuse da criatividade

“O que move a criança é a curiosidade e a diversão”, afirma a especialista em nutrição. A orientação de Priscila é “rechear” o momento com brincadeiras e atividades lúdicas para que os pequenos comecem a achar o alimento interessante, legal ou até mesmo engraçado.

Outra dica é não oferecer o ingrediente apenas no prato. “Sempre falo que a alimentação infantil começa fora da mesa, aproximando a criança do alimento. Então, eu recomendo contar memórias de infância sobre aquela comida, conversar sobre o alimento, ver desenhos ou até mesmo colorir”, elucida a especialista.

Na foto, criança branca segurando um vegetal em frente à boca - Metrópoles
Brincar com a comida ajuda a estimular o desenvolvimento cognitivo das crianças

Envolva as crianças na compra e no preparo dos alimentos

De acordo com a nutricionista, crianças têm predileção por carboidratos e alimentos mais doces, palatáveis e que dão energia. Isso explica a preferência por frutas ou verduras mais adocicadas. Neste caso, envolvê-los na compra, no preparo e no contato com o ingrediente facilita o consumo.

Além disso, os pais podem usar os alimentos em algum prato que a criança já gosta. “Uma fruta pode ser inserida dentro do iogurte ou picolé, assim como uma verdura dentro do arroz ou da farofa, para instigar ela a comer ingredientes diferentes”.

Na foto, uma mulher e uma criança negras cozinhando na cozinha - Metrópoles
Deixar a criança ajudar no preparo das refeições estimula uma relação saudável com a comida

Investigue qualquer resistência

Algumas crianças podem ser mais resistentes a experimentar alimentos diferentes. Neste caso, é preciso analisar se a condição é patológica ou apenas comportamental. A avaliação profissional é a melhor maneira para acompanhar, prevenir e diagnosticar problemas de saúde.

Os pais podem ainda tentar descobrir o motivo da resistência aos alimentos. Cor, sabor, textura e cheiro podem ser as possíveis causas do problema. “Percebendo a dificuldade da criança, podemos agir com estratégias específicas e atividades que ajudam a lidar com a situação”, alega Priscila.

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Afinal, isso pode impactar a saúde das crianças
Por isso, muitos familiares apelam para o uso de estimulantes de apetite
Eles realmente podem ajudar as crianças
Mas, é preciso consultar um médico antes de dar a medicação
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A falta de apetite dos filhos é uma grande preocupação dos pais

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Afinal, isso pode impactar a saúde das crianças

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Por isso, muitos familiares apelam para o uso de estimulantes de apetite

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Eles realmente podem ajudar as crianças

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Mas, é preciso consultar um médico antes de dar a medicação

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Aposte na quantidade ideal

Alguns estudos comprovaram que é preciso oferecer um alimento de oito a 20 vezes para as crianças começarem a aceitar e se acostumar com seus novos sabores. Priscila, no entanto, afirma que é comum muitos familiares desanimarem com as recusas, evitando oferecer o ingrediente.

Para contornar essa situação, os pais não devem desistir na primeira tentativa. “A sugestão é oferecer com frequência, de maneiras diferentes e alternando os dias. Não se trata de oferecer 20 dias seguidos a mesma comida, mas ir revezando a forma de preparo e os dias”, conclui a nutricionista.

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