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Confira sete práticas para não sofrer enquanto estuda para concurso

Conheça os comportamentos que reduzem a necessidade de autopiedade e vitimismo e aumentam os resultados de quem se prepara para concursos

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Businessman in panic
1 de 1 Businessman in panic - Foto: iStock

Concurseiros não precisam passar por períodos de restrições extremas e pela sensação de que está se sacrificando para fazer jus ao cargo público. Essa crença, além de infundada, é bastante prejudicial. Atitudes proativas, trocando a autopiedade e o vitimismo pela autocompaixão geram resultados bem mais significativos.

Confira as sete práticas que alteram não só a forma de pensar, mas também de agir diante das circunstância, impactando diretamente no equilíbrio mental e na produtividade dos estudos para as provas de seleções públicas:

1) Gerencie a vida e depois os estudos
A preparação para concursos começa na organização do trabalho, da rotina doméstica, do equilíbrio dos papéis exercidos na vida para, só então, lidar com o estudo em si. Sem contar que é importante preparar o ambiente, respeitar os limites da mente e do corpo, estar em paz com sua escolha de ser concurseiro, da vontade e motivação para estudar, estar disposto a lidar com seus sentimentos, seus sabotadores e, principalmente, a gostar do processo (se amar, melhor ainda). Aprender o conteúdo se torna a parte mais fácil, sentar-se para estudar é o grande dilema.

2) Banque as responsabilidades da escolha
Ser concurseiro é uma escolha pessoal e intransferível, portanto, todo o ônus e bônus estarão na mesma conta, do começo ao fim. Da mesma maneira, todas as responsabilidades relacionadas à preparação devem ser pensadas em função dessa clareza. É comum ver concurseiros lamentando suas escolhas e esperando que os outros à sua volta (ou nas redes sociais) sejam solidários ao seu “sofrimento”. Reclamar “gratuitamente” tem efeitos bastante negativos criando uma sensação de incapacidade e atrapalhando no entusiasmo para aprender.

3) Crie planejamentos viáveis
Tão comum quanto esperar que exista um “salvador”, uma fórmula mágica para tirar a dor de ser concurseiro, há a expectativa das horas se multiplicarem e do mundo parar em prol da escolha individual. Outro equívoco. Além do limite natural do tempo, há, ainda, o limite da capacidade de esforço no processo de aprendizagem.

Alguns concurseiros que deixam o emprego de oito horas diárias para se dedicar exclusivamente aos estudos acreditam que serão produtivos e eficientes por igual período, mesmo quando não têm o hábito de estudo. Qualquer atividade intelectual tão densa quanto assimilar os conteúdos das provas exige um nível de energia diferente e isso precisa ser ponderado. Por isso, mesmo os planejamentos precisam ser semanais e viáveis para evitar frustrações e estados de ansiedade desnecessários.

4) Tenha métricas para avaliar os resultados
Poucos concurseiros se planejam, menos ainda são os que medem seus resultados, e raros são os que exploram o potencial incrível de analisar qualitativamente os erros e os acertos de um simulado e o que funcionou ou não na agenda da semana. A avaliação é feita sem parâmetros, no “achômetro”, sem números, sem crítica construtiva.

A autoavaliação faz parte da rotina de um concurseiro bem-sucedido. A prática é ignorada por pura falta de costume e da terceirização no momento de verificar os conhecimentos aprendidos.

5) Acolha e respeite os sentimentos
Ansiedade, culpa, frustração, autocobrança são sentimentos comuns aos concurseiros e brigar contra eles é inútil. Desenvolver inteligência emocional e valorizar a boa saúde mental acolhendo os sentimentos e buscando lidar pacificamente com eles quebra o pensamento sabotador de que se é o próprio e pior inimigo.

As emoções são gerenciais e quando ignoradas aumentam o distanciamento de si mesmo do concurseiro, levando à robotização de suas atitudes e práticas. A conta vem rápido e aumentam as estatísticas em episódios de ansiedade generalizada, depressão e crise de pânico.

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6) Aprenda com os erros e os acertos
A sociedade crucifica o erro e subvaloriza os acertos – afinal, “não fez mais que obrigação”. Dilema cruel e doloroso. Errar é ter a certeza de uma maneira de não fazer da próxima vez. É importante colocar o peso emocional certo em cada experiência. Organização e planejamento ajudam na ponderação, mas, assim como é importante cumprir as metas moldadas com esforço, é essencial comemorar e se orgulhar até mesmo das pequenas vitórias. Aqui a prática positiva está em perceber os erros com compaixão e aprender com eles.

7) Tenha a coragem de pedir ajuda
Não faltam opções de profissionais que podem ajudar em cada passo da preparação, seja com os professores e os cursos com os conteúdos, seja com coaches e psicólogos colaborando para entender emoções e gerenciar o tempo, as emoções e as estratégias de aprendizagem. Infelizmente, a crença está no entendimento de que pedir ajuda é admitir que não está conseguindo os resultados desejados sozinho, quase uma chancela de incompetência.

A prática de pedir ajuda é admitir que não há a obrigação de saber tudo no mais alto nível de excelência. Admitir a vulnerabilidade, saber ouvir e compartilhar, ajudar e ser ajudado são excelentes exercícios de crescimento pessoal e de desenvolver habilidades positivas que levam à aprovação mais rápido.

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