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Cinco passos para começar a preparação rumo ao concurso do Senado

Saiba o que fazer na hora de se organizar para a seleção que vai oferecer 40 vagas

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A Marcha Nacional em Defesa da Democracia e Contra o Golpe – Brasília – DF 31/03/2016
1 de 1 A Marcha Nacional em Defesa da Democracia e Contra o Golpe – Brasília – DF 31/03/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A autorização do concurso do Senado acende nos concurseiros o senso de urgência no que diz respeito à organização e preparação para as provas, que ainda não têm data marcada. Sequer o edital foi divulgado ou foram definidas as disciplinas exigidas, entretanto, não é tempo de esperar e sim de agir.

A partir dos conteúdos cobrados em seleções anteriores, é possível determinar boa parte dos conhecimentos que estarão nas avaliações. Um cuidado é essencial: filtrar as informações que possam ter passado por atualizações desde 2011, especialmente nas legislações. Outra preocupação determinante é definir os primeiros passos para que o estudo se torne produtivo, tanto para concurseiros experientes quanto para os que estão começando agora.

Ainda que o cronograma não seja conhecido, pode-se estimar a partir de experiências anteriores que as provas ocorrerão no primeiro trimestre de 2020, caso não exista nenhum percalço pelo caminho da seleção da banca organizadora ou da publicação do edital. Diante dessa perspectiva, restarão menos de seis meses para aprender o suficiente para passar por esse funil.

O concurso liberado oferece 40 vagas imediatas e formação de cadastro de reserva para 12 cargos, uma para quem tem nível médio (policial legislativo) e as demais para graduados. A remuneração inicial é uma das maiores do serviço público: R$ 13 mil a R$ 18 mil.

Passo um: organize a vida
Saber como os meses de preparação vão se encaixar na rotina de vida e de trabalho é, sem dúvida, o primeiro passo. Fazer escolhas arbitrárias sobre a logística desse plano de ação é uma garantia quase certa de que não vai levar ao sucesso. Pode ser que exista um período de adaptação, de transição, motivado por compromissos já assumidos, principalmente para quem não esteja estudando no momento.

Para minimizar problemas, defina o período de estudos que seja fácil de cumprir, à prova de imprevistos. Uma ou duas horas diárias com um dia de descanso é um começo adequado nas duas primeiras semanas. Se já existe o hábito de estudo, essa etapa está vencida e o início será o passo dois.

Passo dois: identifique o ponto de partida
A não ser que nunca se tenha estudado para concursos, o ponto de partida não será a estaca zero. O tempo é curto e avaliar qual o nível da bagagem acumulada ao longo de outras experiências ajuda a aumentar a clareza do processo e a assertividade para escolher a estratégia para cada disciplina.

A ferramenta adequada de avaliação é o simulado, mas não um pronto elaborado por terceiros, sem personalização para o concurso do Senado. Os sites de questões têm filtros que ajudam nessa etapa. A partir da lista completa do conteúdo programático, são selecionados de duas a três questões de cada tópico e subtópico.

Será um esforço inicial considerável e determinante para eliminar o retrabalho de estudar desde os assuntos mais básicos. Investimento agora para economizar depois. Com essa resolução, será possível criar uma métrica de partida para revisar e identificar conteúdos que vão precisar de atenção. Além disso, também é o momento de pontuar conhecimentos cobrados com mais recorrência.

Passo três: comece os trabalhos
Com horários e assuntos definidos, parta da revisão dos itens que tiveram desempenho insatisfatório no simulado. Ela pode ser superficial, como tirar dúvida na confusão de um conceito, até estudar novamente.

Esse exercício será feito em todas as disciplinas, partindo de um grupo de quatro a seis matérias, variação definida a partir da disponibilidade de tempo e de hábito de estudo existente.

Passo quatro: controle os resultados periodicamente
Em prazos pré-determinados, semanais ou quinzenais, realize outros simulados menores, apenas com o que está sendo estudado no momento. A redundância do contato com os assuntos aumenta a memorização. Se mais uma vez for identificada deficiência, a revisão deve constar como momento seguinte.

Também é relevante criar calendário para aplicar a avaliação completa. Como é um concurso iminente, considere refazer quando o edital for divulgado e tanto a banca quanto o programa estiverem definidos para descobrir o que falta para ser estudado e até selecionar o que criará diferencial na disputa pela vaga. É nesse momento que se usa as informações sobre os tópicos cobrados com mais frequência.

Passo cinco: ajustes contínuos
Não só o plano de ação do que será aprendido precisa passar por constante observação. A agenda de atividades necessita ser validada semanalmente, de preferência com a definição de metas quantitativas – tempo – e qualitativas – acertos em simulados. Estar atento às próprias emoções, às potenciais crenças e aos próprios limites também fazem parte da preparação e demandam cuidados.

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