Aprenda quatro lições do minimalismo para os concursos
Saiba como começar a aplicar atitudes que aumentam a eficiência e reduzem o esforço na hora da preparação
atualizado
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A cultura de simplificar, de ter menos objetos e valorizar pessoas, vivências e itens realmente importantes ajuda os concurseiros a terem uma preparação mais eficiente. O minimalismo colabora para a mudança de mentalidade e, por consequência, de atitudes. Isso direciona melhor os recursos preciosos, como a escolha de a qual concurso concorrer, de quanto tempo se dedicar e quais materiais comprar.
A preferência por qualidade em vez da quantidade é um dos pilares do princípio que tem se tornado cada vez mais comum. Um dos motivos que impulsionam essa nova maneira de pensar e agir é a escassez. Com menos oferta de vagas em seleções, em relação a como ocorria há alguns anos, e com o aumento do desemprego e as crises política e econômica, passou a ser necessário aplicar um filtro mais rígido nas escolhas profissionais e de investimento.
A eficiência ganhou espaço e a atenção dos candidatos. Para ajudar quem se identifica com esse perfil – e quer mais resultados com menos investimentos –, a coluna Vaga Garantida selecionou quatro lições do minimalismo que podem ajudar os concurseiros.
Lição 1: valorize o tempo de preparação
O tempo é o recurso mais escasso que existe e, diante de tantos compromissos e excesso de informações, se manter focado e dedicado ao aprendizado se tornam um desafio. Tudo o que puder ser feito para minimizar as distrações deve ser adotado. Atitudes como desligar o celular ou colocá-lo no modo avião na hora de estudar, escolher o mínimo de objetos em todo o ambiente de estudos e evitar barulhos são algumas ações que colaboram para o minimalismo.
Lição 2: compre materiais de qualidade
Na intenção de ter mais segurança, é comum que concurseiros comprem muitos materiais e, por vezes, sem critério ou propósito definido. São cursos, aplicativos, assinaturas de sites, cadernos e itens de papelaria que ultrapassam a real necessidade. O acúmulo provoca desperdício, algo impensável para uma mente minimalista.
Para evitar as consequências negativas, o ideal é fazer um levantamento do que se tem e do que será necessário, e investir em opções de qualidade. A tarefa exige pesquisa – no caso dos cursos – e uma postura de desapego para objetos de papelaria, como canetas, marca-textos, cadernos e materiais impressos.
Lição 3: fuja de excesso de informações
Acompanhar muitos perfis nas redes sociais, assistir a videoaulas de várias fontes diferentes, receber notificações a todo o tempo, no celular e no computador, provocam um transbordamento de informações e o risco de sobrecarregar o cérebro. A aprendizagem pressupõe que a mente esteja tranquila e tenha capacidade de armazenar o que se estuda.
Sendo assim, é imprescindível criar critérios de acesso às informações de toda natureza, sejam elas orientações ou notícias. Estabelecer limites inegociáveis para navegar e interagir nas rede sociais também é recomendado.
Lição 4: aprenda a dizer “não”
A habilidade de dizer “não” é recorrente aos minimalistas. Entretanto, só é possível adotar uma postura seletiva quando há clareza do que se diz “sim”. Sem ter consciência das próprias necessidades, capacidades e prioridades, torna-se inviável defender as opções feitas e descartar as demais.
Investir nesse processo de autoconhecimento permite uma enorme economia de energia mental, emocional, física, além da redução de gastos com tempo e dinheiro. Um pacote completo.
O minimalismo se propõe a promover uma ruptura, mas ela não precisa ser abrupta. Adotar algumas atitudes como as apresentadas nessas lições já irá resultar em ganhos de desempenho e na construção de novos hábitos.