Diretora da instituição, atriz Silvia Paes aproxima a Dulcina da UnB
Mostra de trabalhos abriu as portas para espetáculos de professoras como Simone Reis e Felícia Johansson
atualizado
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Essa troca é fundamental para consolidar a importância dessas instituições no cenário cultural. É uma ação de credibilidade. Temos um leque que abrange tanto os trabalhos das professoras Simone Reis e Felícia Johansson (UnB) quanto as produções da Dulcina, como as do diretor Fernando Guimarães
Silvia Paes
“Stanisloves-me”, de Simone Reis, por exemplo, que acaba de ganhar prêmio de melhor atriz para Bruna Martini, no Festival de Teatro Universitário, do Rio (FESTU), apresenta-se quarta (14.12) e na quinta (15.12), às 20h, no Teatro Dulcina. A peça ainda teve indicação de melhor direção para Simone Reis, que lançou o livro “Hamuleto”, no foyer do Teatro Dulcina de Moraes.
Ainda estamos com atrasos de salários de professores. Os dos funcionários estão mais regularizados. Hoje, temos 200 alunos, com redução de bolsistas, mas com uma inadimplência ainda alta. Há ainda uma dívida histórica da instituição com impostos e processos trabalhistas. Mesmo assim, a Faculdade Dulcina de Moraes abriu as portas para a comunidade, tá buscando parceiros e criando alternativas de ganhos
Silvia Paes
É a primeira protagonista do cinema. Uma mulher de 60 anos. Foi um desafio. Fazer Mainha exigiu de mim um amadurecimento como atriz
Silvia Paes
No teatro, a atriz voltou aos palcos com “Duas Gotas de Lágrimas no Frasco de Perfume”, vivendo uma desafiante personagem. Lola, uma avó com Alzheimer, que, num delírio fantástico, desata a falar mais de 500 palavras em menos de cinco minutos. A performance arranca elogios da plateia.
Ela tem esse caráter de teatro do absurdo vivenciada numa dramaturgia que exigiu de mim recursos dramáticos diversos para um tema atual: o risco da volta à ditadura militar. Foi uma poderosa forma que eu encontrei, como artista, para protestar contra esse momento político
Silvia Paes