metropoles.com

10 artistas do DF que fazem do feminino a forma de expressão

Elas são cantoras, atrizes, artistas visuais, escritoras e militantes femininas e feministas. A luta por um mundo mais justo está na arte

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Arquivo Pessoal
ANA FLÁVIA GARCIA FOTO DE ARQUIVO PESSOAL
1 de 1 ANA FLÁVIA GARCIA FOTO DE ARQUIVO PESSOAL - Foto: Arquivo Pessoal

Elas são muitas. Felizmente, incontáveis, e estão espalhadas pelo DF e Entorno. Nem todas estão visíveis nas mídias tradicionais e sociais. Escolher 10 deu trabalho, mas o critério foi o intenso desejo de expor o feminino em suas labutas diárias como artistas e comunicadoras. Conheça 10 incríveis mulheres do Distrito Federal que ajudam o mundo a ficar menos machista e desigual.

Ana Flávia Garcia

Divulgação
Tsunami, com Ana Flávia Garcia

A atriz, diretora, palhaça e militante tem dado um sacolejo no teatro brasiliense, dominado por criadores homens e com concentração excessiva de criação no Plano Piloto. Propõe diversas parcerias  com pegada feminista e política, deslocando-se para as cidades do DF, onde dialoga com artistas de vertentes diversas. Na internet, tem a personagem Ana Tirana, que satiriza a passividade da classe artística em relação ao poder público.

Insuportável: homem dizendo o que vem a ser uma mulher de verdade. Pois então… Lave seu pinto e tenha um bom dia, fera!

Ana Tirana

Cristiane Sobral


Atriz, poeta e escritora, Cristiane Sobral tornou-se uma das vozes mais potentes em defesa dos direitos da mulher negra no Brasil. Sua poesia é feminina e feminista, e aponta para as cruéis formas de opressão sofridas por mulheres negras e periféricas. No Distrito Federal, ocupa ainda um papel histórico: fundou o pioneiro grupo Cabeça Feita, só com intérpretes negros. Foi a primeira atriz negra formada pela Universidade de Brasília (UnB).

Ellen Oléria

Cantora, atriz e militante, Ellen é voz potente em favor da mulher negra, periférica e lésbica. Com visibilidade nacional, comanda o programa Estação Plural, na TV Brasil, faz shows solos e em parcerias com artistas de linguagens musicais diversificadas. É apontada como renovação da MPB e traz canções autorais e suingadas com ritmos negros. É também uma das artistas integrantes do elenco de L, O Musical – espetáculo de sucesso nacional que empodera a mulher lésbica e segue em turnê nacional até abril, no CCBB Belo Horizonte.

Flora Matos

A rapper, filha de Renato Matos, é sensação nacional com canções que assumem narrativas femininas. Radicada em São Paulo, costuma levar milhares de pessoas aos shows em grandes espaços. Nas redes sociais, mantém firme a imagem “meu corpo, minhas regras”.

Maria Eugenia Matricardi

Performer e artista plástica que tem trabalho ligado ao coletivo Corpos Informáticos, de Bia Medeiros, desenvolve contundentes performances femininas, nas quais explora temas como violência sexual e assédio. Sensível e pungente, seus trabalhos provocam o público a questionar o papel feminino na sociedade. Num de seus trabalhos iniciais, passeavam bem-vestida pela Rodoviária e remexia lixo, atrás de restos de alimentos para comer na frente dos passantes.

Meimei Bastos

Atriz e poeta da periferia, Meimei destacou-se na prática do slam, estilo de poesia falada de comunidades urbanas. Ganhou destaque nacional e publicou, recentemente, seus poemas, que falam da condição desfavorável da mulher negra do subúrbio. É de uma geração de mulheres que surge em coletivos femininos e feministas.

Rosângela Vieira Rocha

Professora aposentada da UnB e escritora festejada pela crítica, Rosângela possui uma escrita feminina e engaja-se em movimentos literários que emancipam criadoras, como o Mulherio. Nas redes sociais, tem papel atuante e político, lutando, com humor, contra retrocessos sociais. Dedica-se também à literatura infantil, na qual trata de temas delicados, como o bullying.

Rosana Viegas

A atriz acabou de voltar do Rio de Janeiro e está à frente do espetáculo Levante-se, que aborda questões femininas, assumindo pela primeira vez o papel de diretora. Tem diálogo com diversas gerações de artistas dispostas a criar uma frente teatral de mulheres que comandam as próprias criações.

Rute Guimarães


Mãe do comediante Cláudia Falcão, Rute emenda trabalhos no teatro, nos quais discute a condição sexual da mulher na velhice. Expõe, sobretudo, o direito ao orgasmo e às relações sexuais livres. Nos monólogos, conta peripécias e fala do desejo, que não pode ser condenado com a idade.

Sheila Campos

Atriz, radialista e digital influencer, Sheila tem um papel combativo na luta pelos direitos das mulheres, mobilizando passeatas contra violência, como o ato na Esplanada que ocorre neste Dia Internacional da Mulher. Faz teatro político na UnB e mantém uma série de vídeos batizada de Confessionais, na qual expõe temas íntimos e femininos.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?