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Terra à Deriva: filme da Netflix é “intruso” entre bilheterias de 2019

Segunda maior arrecadação na história do cinema chinês, longa acompanha missão que tenta evitar uma colisão da Terra com o planeta Júpiter

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1 de 1 terra-a-deriva2 - Foto: Divulgação

O filme chinês Terra à Deriva, distribuído internacionalmente pela Netflix, pode se considerar um “intruso” entre as maiores bilheterias do cinema em 2019. A Disney, como esperado, confirma a hegemonia colocando cinco hits (Vingadores: Ultimato, Capitã Marvel, O Rei Leão, Aladdin e Toy Story 4) entre as 10 maiores arrecadações do ano. Ultimato (US$ 2,7 bilhões), agora recordista histórico após bater Avatar (2009), lidera com folga. O longa asiático, no momento, está em sétimo, com US$ 700 milhões.

Mas, “jogando em casa”, o blockbuster de ficção científica estrelado por Jing Wu conseguiu ficar à frente dos super-heróis da Marvel. Em território chinês, só perde a primeira posição em todos os tempos para Wolf Warrior 2 (2017), dono da maior cifra (US$ 874 milhões) entre filmes de língua não inglesa.

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Trama de Terra à Deriva envolve um projeto milenar para tirar a Terra do sistema solar antes da explosão do sol
Personagem Jing Wu estava prestes a voltar à Terra quando o planeta correu o risco de ser engolido pela órbita de Júpiter
Filme-catástrofe chinês não deve nada às produções de Hollywood em termos de narrativa ambiciosa e efeitos visuais
Em agosto, Terra à Deriva ocupa a sétima posição entre as 10 maiores bilheterias do ano. Pode perder espaço mais adiante, com a chegada de longas como Frozen 2 (27/11), Star Wars: A Ascensão Skywalker (19/12) e o recém-lançado Velozes e Furiosos: Hobbs e Shaw
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O astro chinês Jing Wu: envolvido nas duas maiores bilheterias do país nos cinemas

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Trama de Terra à Deriva envolve um projeto milenar para tirar a Terra do sistema solar antes da explosão do sol

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Personagem Jing Wu estava prestes a voltar à Terra quando o planeta correu o risco de ser engolido pela órbita de Júpiter

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Filme-catástrofe chinês não deve nada às produções de Hollywood em termos de narrativa ambiciosa e efeitos visuais

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Em agosto, Terra à Deriva ocupa a sétima posição entre as 10 maiores bilheterias do ano. Pode perder espaço mais adiante, com a chegada de longas como Frozen 2 (27/11), Star Wars: A Ascensão Skywalker (19/12) e o recém-lançado Velozes e Furiosos: Hobbs e Shaw

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Detalhe: Warrior é dirigido e estrelado por Wu e ainda tem nomes ocidentais no elenco, como Frank Grillo (franquia The Purge) e o astro de artes marciais Scott Adkins. Também está no catálogo da Netflix brasileira.

Terra x Júpiter

Com orçamento de US$ 50 milhões, quantia “barata” para os padrões de Hollywood, Terra à Deriva traz uma trama apocalíptica que não deve nada aos filmes-catástrofe (os disaster movies) norte-americanos, como Independence Day (1996), O Dia Depois de Amanhã (2004) e o recente Tempestade: Planeta em Fúria (2017).

Num futuro bem distante, o sol começa um processo de expansão acachapante, sem data para terminar. As chamas consumirão em breve nosso planeta. Um time global de cientistas, liderado por Liu Peiqiang (Jing Wu), embarca numa missão deveras ambiciosa e arriscada: instalar foguetes em milhares de locais para mover a Terra de lugar. A viagem durará no mínimo 2,5 mil anos, em busca de uma nova estrela flamejante.

Eis o problema. Dezessete anos depois do pontapé inicial da jornada, quando Peiqiang se aproxima de completar seu ciclo no projeto, o planeta passa pela órbita de Júpiter e corre risco de ser engolido pelo “coleguinha” de sistema solar.

Em terra firme, Liu Qi (Chuxiao Qu), filho único do astronauta, bola um plano mirabolante para ajudar a missão: usar a atmosfera de hidrogênio do astro vizinho para empurrar o globo adiante. Para tal, conta com a ajuda da irmã adotiva Han Duoduo (Jin Mai Jaho) e de um grupo de trabalhadores.

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