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Quem só conhece Kristen Stewart e Robert Pattinson nos papéis de Bella e Edward, o casalzinho pálido da saga vampiresca “Crepúsculo” (2008-2012), anda perdendo o melhor da festa. Os atores vêm tomando conta da carreira e se desafiando em filmes que fogem do circuito de blockbusters e franquias desde as notas finais das adaptações baseadas nos romances de Stephenie Meyer.
“Bom Comportamento”, em cartaz no Brasil e exemplo mais recente dessa fase cinéfila dos astros crepusculares, segue Pattinson em um thriller de perseguição que ousa mostrar o lado B de Nova York sem o fatalismo típico de um certo cinema independente americano. Talvez seja a grande interpretação do londrino revelado em “Harry Potter e o Cálice de Fogo” (2005).
Veja os melhores papéis de Kristen Stewart:
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Um papel com menos tempo de tela do que o habitual, mas mesmo assim impactante. Em um dos três eixos narrativos de "Certas Mulheres" (2016), filme escrito, dirigido e montado por Kelly Reichardt, Kristen vive uma professora da cidade grande que nutre relação silenciosa com uma jovem interiorana (Lily Gladstone)
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Kristen e Jesse Eisenberg formaram uma espécie de versão indie de Bella e Ed em três filmes. Depois da nostalgia de "Férias Frustradas de Verão" (2009) e da verve maconheira de "American Ultra" (2016), os dois voltaram a contracenar em "Café Society" (2016), romance de Woody Allen ambientado na Hollywood dos anos 1930
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O papel que consagrou Kristen no circuito de arte foi o de uma assistente de uma grande atriz (Juliette Binoche) em "Acima das Nuvens" (2014), dirigido pelo francês Olivier Assayas. Ela venceu o prêmio César, o Oscar francês, pela interpretação
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Em nova parceria com Assayas, Kristen expandiu a persona de "Acima das Nuvens" no drama de fantasmas "Personal Shopper" (2016). Enquanto faz compras para uma celebridade em capitais europeias, ela tenta se comunicar com o espírito do irmão gêmeo, morto recentemente. A sequência de perseguição filtrada por uma troca de mensagens de celular com uma entidade sobrenatural é das melhores da carreira da atriz
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Adaptação da obra seminal da contracultura escrita por Jack Kerouac, "Na Estrada" (2012) passa longe de obra-prima. Mas a interpretação febril de Kristen como a libertária Marylou garante vibração ao filme excessivamente polido de Walter Salles
Kristen e Pattinson se descolaram das interpretações no mínimo limitadas de “Crepúsculo” e reajustaram o curso de suas trajetórias em um novo sentido: o de um cinema alternativo, artisticamente instigante, de menos apelo popular que as atrações dos grandes estúdios, movido pela assinatura de diretores contemporâneos.
Pattinson deu pistas de que largaria Edward em 2012, mesmo ano de “Amanhecer: Parte 2”, longa que encerrou “Crepúsculo”. Ele vestiu terno e sapatos de um bilionário que parece controlar o mundo de sua limusine em “Cosmópolis”, dirigido pelo sempre desconcertante David Cronenberg.
Kristen, cujo primeiro papel de destaque, “O Quarto do Pânico” (2002), já teve as fortes marcas autorais de David Fincher, começou a virada durante a saga dos vampiros. Entre crepúsculos e luas novas, emendou “Férias Frustradas de Verão” (2009), “The Runaways: Garotas do Rock” (2010) e “Na Estrada” (2012), adaptação de Jack Kerouac comandada pelo brasileiro Walter Salles.
Veja os melhores papéis de Robert Pattinson:
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"Cosmópolis" (2012) revelou um novo Pattinson a um mundo antes habituado ao vampiro Edward. Sob a direção de David Cronenberg, o astro encarna um personagem que atravessa Manhattan numa limusine com o simples objetivo de cortar o cabelo com seu barbeiro favorito. No trajeto, faz negócios, nutre vida íntima e é capaz de destruir e erguer o sistema financeiro num estalar de dedos
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Dois anos depois, Pattinson passou de magnata a motorista de limusine aspirante a ator de Hollywood em "Mapas para as Estrelas" (2014), também assinado por Cronenberg. Qualquer semelhança com "Cidade dos Sonhos" (2001), de David Lynch, não é mera coincidência
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Ao longo de uma noite, o personagem de Pattinson entra em negócios escusos e conhece uma galeria de nova-iorquinos periféricos em "Bom Comportamento" (2017). A chave para sacar os tons realistas vibrantes da interpretação do ator é prestar atenção ao estilo autêntico dos diretores Ben e Josh Safdie, dupla de "Amor, Drogas e Nova York" (2014)
Paris Filmes/Divulgação
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"The Rover: A Caçada" (2014), do australiano David Michôd, coloca o ator no centro de um faroeste distópico ambientado no pós-apocalipse. A dinâmica com Guy Pearce rende até brechas de lirismo numa trama dominada por espaços áridos e atos secos de violência. Performance mais "nervos de aço" da carreira de Pattinson
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"Z: A Cidade Perdida" (2016) dá ênfase às viagens do explorador Percy Fawcett (Charlie Hunnam) à América do Sul em busca de uma cidade perdida no coração da Amazônia. No papel de Henry Costin, amigo de Fawcett, Pattinson fornece boa atuação à textura operística regida pelo diretor James Gray
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