“Star Trek: Discovery”. Nova versão do clássico traz mulheres no poder
Seriado da Netflix recupera o legado de uma das sagas mais conceituadas do cinema e da televisão
atualizado
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O universo de “Star Trek” já foi abordado em 31 filmes e diversos capítulos de seriados. Mesmo assim, a produção segue com uma vida longa e próspera. O mais recente episódio, “Discovery”, parceria entre a Netflix e a CBS, comprova que frota estelar ainda guarda muito material para os mais variados gêneros de produção.
Logo de cara, duas coisas chamam atenção em “Star Trek: Discovery”. 1) Dessa vez, a Netflix divulga os episódios semanalmente. Portanto, nada de maratona. 2) A nave é comandada por mulheres: Philippa Georgiou (Michelle Yeoh) e Michael Burnham (Sonequa Martin-Green).
Diversidade, aliás, é uma marca de “Star Trek”: gays, asiáticos, negros, homens e mulheres ocuparam posições de poder ao longo dos diversos anos em que o programa esteve no ar. Confira os personagens da série:
A primeira-oficial Michael ainda carrega uma particularidade ainda maior. Humana, foi criada com os vulcanianos (isso mesmo, os ancestrais com orelhas pontudas de Spock). Isso faz com que a personagem misture lógica e o sentimentalismo humano.
“Discovery” se passa cerca de 10 anos antes dos acontecimentos da missão original do Capitão James T. Kirk e de sua tripulação. Pequenas menções e vários easter eggs ajudam a explicar as séries e filmes mais antigos.
Trama
Em “Discovery”, a Frota Estrelar — e seu bordão “Viemos em Paz” — está em conflito contra os Klingons, alienígenas conduzidos por um líder fundamentalista, disposto a chutar a diplomacia e cair na guerra.
Nos dois primeiros episódios, a ação e apresentação dos personagens se alternam. O background de Michael, a protagonista principal, é colocado aos poucos. Assim como a construção de sua relação com a capitã Philippa. As cenas de guerra entre as naves também prende a atenção.
Avaliação: os primeiros episódios são bastante promissores. Ícone da cultura geek, “Star Trek” ainda tem muita lenha para queimar. Vale assistir