“Rick and Morty” é o melhor desenho da televisão mundial

O espaço já ocupado pelos “Simpsons”, atualmente, pertence a “Rick and Morty”: o de melhor desenho da televisão mundial. O avó, um cientista tão genial quanto escroto (me desculpem, não há adjetivo mais apropriado), e o neto, um adolescente de bom coração, abordam por meio de um exagero sci-fi grandes dramas da atualidade.

“Rick and Morty”, criado por Dan Harmon e Justin Roiland, é completamente desbocado, grosseiro e engraçado. A série, que está na 3ª temporada, tem como trama as viagens intergaláticas da dupla e, entre essas aventuras, questões existenciais entram em jogo.

 

O desenho não é “cult”. Longe disso. Trata-se de uma produção pop até a alma. Porém, é inegável notar problemas essencialmente contemporâneos no enredo: individualismo, tecnologia, inteligência artificial, novos modelos de família, entre outros.

 

Em recente artigo, o jornalista Sam Thielman afirmou que os “absurdos” dilemas dos personagens são reflexos exagerados dos dramas vivenciados pelos millennials. “‘Rick and Morty’ respondem a tragédias cósmicas irreconhecíveis de maneiras reconhecíveis e até existenciais, às vezes com uma honestidade de partir o coração”, escreve.

O sucesso do desenho, que até o momento possui três temporadas completas, é confirmado por crítica e público. No Rotten Tomatoes, “Rick and Morty” tem 97% de aprovação por parte de jornalistas do mundo tudo. Entre a audiência, a avaliação positiva é de 96%.

Caso você ainda não tenha começado a ver “Rick and Morty”, pare tudo o que está fazendo e ligue a TV. Dica: tem na Netflix e no site da Adult Swin.