Mais “Game of Thrones”: que tal um exercício de futurismo?

Foi estranho assistir ao início de uma temporada de “Game of Thrones” sem ter a menor ideia do que aconteceria. Eu, que li todos os livros de George R.R Martin, confesso que estava ansioso para saber se Jon Snow morrera ou não. Uma hora depois, continuei sem resposta. Mas, a essa altura, quem se importava com isso?

Não é à toa que o episódio se chama “The Red Woman” (“A Mulher Vermelha”). Ela apareceu na última cena e virou o centro do debate. Melisandre revelou sua verdadeira idade. É uma idosa, muito diferente dos 39 anos da atriz Carice van Houten — que dá vida à personagem.

Enquanto todo mundo esperava que Melisandre fosse reviver Jon Snow, ela revelou que é muito mais velha (e sábia) do que todos a sua volta. Quem leu a “Dança dos Dragões” lembra do capítulo dedicado à personagem. Nele, a Mulher Vermelha conta que usou o feitiço da ilusão para trocar a aparência de Mance Rayder — quem na verdade queimava na fogueira era Camisa de Chocalhos.

Agora, vamos ao exercício de futurismo. O que a revelação de Melisandre pode sugerir ao futuro da série?

— A magia entrou de vez no mundo de “Game of Thrones”. Dragões, White Walkers, uma feiticeira, as profecias que atormentam Cersei… Com mágica, tudo é possível, inclusive ressuscitar os mortos.

— Melisandre será muito mais decisiva do que pensávamos. Ela é uma peça importante na Guerra dos Tronos, não apenas uma sacerdotisa hipnotizada pela crença.

— Uma mente tão experiente, por exemplo, seria capaz de aplicar o feitiço da ilusão em Jon Snow. Assim, cabe perguntar: será que a Patrulha matou o Senhor Comandante ou apenas um homem qualquer? Como o evento de Mance foi ignorado na série, o poder pode reaparecer agora.

O que acham?