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O que explica o fenômeno de “Jumanji: Bem-vindo à Selva”?

Estrelado por Dwayne Johnson, o The Rock, e Kevin Hart, filme funciona como sequência do longa de 1995 e tem surpreendido nas bilheterias

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1 de 1 jumanji sony7 - Foto: Sony/Divulgação

Dentro do atual contexto das franquias de Hollywood, no qual a Disney é cada vez mais dominante, “Jumanji: Bem-vindo à Selva” parecia um projeto fadado ao fracasso. Uma sequência com pinta de reboot de “Jumanji” (1995), querido filme de fantasia estrelado por Robin Williams (morto em 2014) sobre um jogo de tabuleiro que aprisiona seus participantes em seu mundo mágico.

As credenciais da continuação eram inegavelmente simpáticas, mas não representavam tiro certo. O longa chegou ao Brasil na primeira semana de janeiro, estreou nos Estados Unidos sob a sombra de “Star Wars: Os Últimos Jedi”, lançado poucos dias antes, e algo pressionado por uma temporada de sagas encalhadas na largada (“Baywatch”, “A Múmia”, “Rei Arthur”, “A Torre Negra”) e em crise (“Alien”, “Carros”, “Piratas do Caribe”, “Transformers”).

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Longa estreou nos Estados Unidos poucos dias após "Star Wars: Os Últimos Jedi" e em 4 de janeiro no Brasil
Filme funciona como sequência de "Jumanji" (1995), sucesso estrelado por Robin Williams
O quarteto do novo "Jumanji": equilíbrio entre nostalgia e novidade
Pôster de "Jumanji: Bem-Vindo à Selva"
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"Jumanji: Bem-Vindo à Selva": dominante nas bilheterias brasileiras em 2018

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Longa estreou nos Estados Unidos poucos dias após "Star Wars: Os Últimos Jedi" e em 4 de janeiro no Brasil

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Filme funciona como sequência de "Jumanji" (1995), sucesso estrelado por Robin Williams

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O quarteto do novo "Jumanji": equilíbrio entre nostalgia e novidade

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Pôster de "Jumanji: Bem-Vindo à Selva"

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Que tal atualizar o jogo de tabuleiro para o mundo dos videogames com Jack Black (recentemente lembrado por dublar “Kung Fu Panda”), Dwayne Johnson, o The Rock, e Kevin Hart (dupla que mostrou química cômica em “Um Espião e Meio”), Karen Gillan (recentemente vista em “Guardiões da Galáxia Vol. 2”) e o diretor Jake Kasdan, das esquecíveis comédias “Sex Tape” (2014) e “Professora Sem Classe” (2011)?

Pois o novo “Jumanji”, obviamente beneficiado pelo período de férias, soube equilibrar nostalgia (há referência a Alan Parrish, personagem de Williams que ficou mais de duas décadas preso no jogo) e novidade. A crítica, ainda influente na guerra entre estúdios pela atenção das plateias, avaliou o filme de razoável para bom, o suficiente para não repelir o grande público.

Novo “Jumanji”: sucesso lá fora e no Brasil
“Bem-vindo à Selva” custou US$ 90 milhões, orçamento nada arriscado para a atual carga de investimento exigida pela média dos blockbusters – qualquer filme de super-herói por aí não sai do papel por menos de US$ 140 milhões.

O primeiro “Jumanji” consumiu US$ 65 milhões e terminou 1995 como a décima produção mais lucrativa em ano (US$ 262 milhões, sem considerar ajuste de inflação) liderado por “Toy Story” (US$ 373 milhões).

Até 16 de janeiro, a bilheteria de “Bem-vindo à Selva” registra US$ 676 milhões, superando, por exemplo, a do último filme da Pixar, “Viva: A Vida É uma Festa” (US$ 626 milhões). Mesmo com Batman, Superman e Mulher-Maravilha reunidos para defender o planeta (e, quem sabe, salvar o universo DC nos cinemas), “Liga da Justiça” fez menos dinheiro – meros US$ 655 milhões.

No Brasil, terra em que as bilheterias sempre se comportam de maneira imprevisível – “Extraordinário” atrai mais gente do que “Star Wars: Os Últimos Jedi” –, “Jumanji” também reina.

Estreou na primeira quinta-feira de 2018 e ocupou a primeira posição nas duas primeiras semanas do ano: público perto de 2,7 milhões de pessoas e renda acumulada de R$ 43,6 milhões (dados coletados pela comScore até 14/1).

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