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“Meu Malvado Favorito 3”: os Minions vão dominar o cinema de animação?

Produzido pela Illumination, novo desenho pode colocar a saga de Gru e seus bichinhos amarelos na liderança entre as franquias animadas

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1 de 1 minions meu malvado favorito 3 universal pictures33 - Foto: Universal Pictures/Divulgação

Quando “Meu Malvado Favorito 3” estrear nos cinemas do Brasil, nesta quinta-feira (29/6), os Minions poderão dominar de vez o cinema de animação.

Eles têm olhos esbugalhados, falam uma língua estranha (e algo familiar, reconhecível), estampam camisetas, brinquedos, parques temáticos e uma gama de produtos que sequer sabemos da existência. Isso sem contar as réplicas não oficiais que se valem da marca para lucrar uns trocados.

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Num espaço de cinco anos, do primeiro “Meu Malvado Favorito” (2010) ao spin-off “Minions” (2015), as criaturinhas amarelas se tornaram tão populares quanto “Shrek”, a turma de “A Era do Gelo”, os bonecos falantes de “Toy Story” e os animais de “Madagascar”.

Bilheterias: briga de gente grande
Juntas, as cinco franquias formam o top 5 dos universos animados que mais geraram bilheteria na história do cinema.

Veja os números das cinco maiores franquias de animação:

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Vice com US$ 3,2 bilhões, "A Era do Gelo" começou em 2002 e já tem cinco filmes. Dois foram dirigidos pelo brasileiro Carlos Saldanha
"Meu Malvado Favorito", terceira colocada na lista com US$ 2,691 bilhões, ergueu sua fama com supervilões e criaturinhas fofas. Em 2020, os bichos amarelos retornam em "Minions 2"
"Madagascar" (US$ 2,2 bilhões) se iniciou em 2005, com uma comédia e um traço abertamente mais cartunesco que os desenhos da concorrência. Recebeu sequências lucrativas em 2008 e 2012, mas falhou no spin-off "Os Pinguins de Madagascar" (2014), equivalente ao filme "Minions" para a franquia "Meu Malvado"
<b>Toy Story</b>: o filme da cultuada Pixar revolucionou o mercado de animação: foi o primeiro longa-metragem completamente realizado com tecnologia digital. A saga dos bonecos acumula US$ 1,9 bilhão. O quarto filme estreia em 2019
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Shrek estourou em 2001 e mudou o cinema de animação, combinando humor de referência pop com ironia e fofices para crianças. Tanto que, mesmo sem novidade desde 2010, ainda lidera as sagas animadas: US$ 3,5 bilhões. Deve voltar em algum momento após 2019

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Vice com US$ 3,2 bilhões, "A Era do Gelo" começou em 2002 e já tem cinco filmes. Dois foram dirigidos pelo brasileiro Carlos Saldanha

Fox/Divulgação
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"Meu Malvado Favorito", terceira colocada na lista com US$ 2,691 bilhões, ergueu sua fama com supervilões e criaturinhas fofas. Em 2020, os bichos amarelos retornam em "Minions 2"

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"Madagascar" (US$ 2,2 bilhões) se iniciou em 2005, com uma comédia e um traço abertamente mais cartunesco que os desenhos da concorrência. Recebeu sequências lucrativas em 2008 e 2012, mas falhou no spin-off "Os Pinguins de Madagascar" (2014), equivalente ao filme "Minions" para a franquia "Meu Malvado"

Universal Pictures/Divulgação
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Toy Story: o filme da cultuada Pixar revolucionou o mercado de animação: foi o primeiro longa-metragem completamente realizado com tecnologia digital. A saga dos bonecos acumula US$ 1,9 bilhão. O quarto filme estreia em 2019

Disney/Pixar/Divulgação

 

Afinal, qual é mesmo a fórmula mágica dos Minions?
O magnetismo dos bichinhos amarelos fez “Minions” amealhar US$ 1,159 bilhão. No ranking das animações de maior bilheteria da história, o longa só perde para “Frozen – Uma Aventura Congelante” (2013), com US$ 1,287 bilhão.

A grande estratégia da franquia “Meu Malvado Favorito” é investir em histórias acessíveis para toda a família. Falando, parece fácil. A maioria das sagas (ou os tais universos) visualiza um público-alvo verdadeiramente amplo, como o revival de “Star Wars” e os heróis da Marvel.

Mas Gru, o ex-supervilão (e agora super-herói), e o exército de Minions conseguem combinar muito bem dois sentimentos diversos, apontados para públicos distintos: a ironia autoconsciente do protagonista e a fofura pateta, ingênua e debochada dos amarelinhos.

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Balthazar Bratt, o vilão da vez, foi um astro infantil nos anos 1980. Dá golpes dançando e usa gomas de mascar como armas para se vingar de Hollywood. Dublado na versão brasileira por Evandro Mesquita
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Gru e Dru, irmão gêmeo: dublados na versão original por Steve Carell e na brasileira por Leandro Hassum

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Balthazar Bratt, o vilão da vez, foi um astro infantil nos anos 1980. Dá golpes dançando e usa gomas de mascar como armas para se vingar de Hollywood. Dublado na versão brasileira por Evandro Mesquita

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De certa maneira, Gru é o Shrek da espionagem internacional, em que heróis e vilões extravagantes tentam salvar ou destruir o planeta: ele é feio, rabugento, mas no fundo tem um bom coração, tal qual o ogro solitário.

Gru, para todos os efeitos, era um criminoso internacional. Até que adotou três órfãs e foi assimilado por uma agência de combate a vilões. Em “Meu Malvado Favorito 3”, ele enfrenta Bratt, um criminoso nostálgico (foi astro infantil nos anos 1980), e conhece Dru, seu irmão gêmeo.

Illumination: a fábrica dos amarelinhos
“Meu Malvado Favorito” (2010) marcou a estreia da produtora Illumination Entertainment, empresa que opera sob o guarda-chuva do estúdio Universal, também dono da DreamWorks (“Shrek”, “Como Treinar o Seu Dragão”, “Madagascar”).

O fundador da Illumination, Chris Meledandri, criou o selo em 2007 após ter trabalhado na Disney e ter supervisionado, a bordo da Fox, “A Era do Gelo” e “Alvin e os Esquilos”. A produtora não compartilha do mesmo culto (cinéfilo e crítico) em torno da Pixar, a produtora de “Toy Story”, “Wall-E” e “Up”.

E nem parece precisar dessa validação “artística”. É uma produtora que se move pela comunicação imediata com o público: traço de fácil assimilação, histórias movimentadas, com trânsito frenético entre cenas de ação, comédia e referências pop, e fofura, muita fofura.

Paralelamente a “Meu Malvado”, Meledandri aplica a fórmula a outros desenhos. “Sing” (2016) aproveitou a cultura dos reality shows musicais para acumular US$ 632 milhões. “Pets – A Vida Secreta dos Bichos” concentrou a sexta maior bilheteria de 2016 (US$ 875,5 milhões) e já tem sequência agendada para 2019.

Um ano depois, “Minions 2” (2020) promove uma nova invasão dos fiéis seguidores de Gru. O amarelo é mesmo a cor do dinheiro.

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