“Fear The Walking Dead” fortalece história paralela à série original
Madison Clark, líder do principal grupo de sobreviventes apresentado pelo spin-off, tem evolução impressionante na 3ª temporada
atualizado
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“Fear The Walking Dead”, spin-off de “Walking Dead” (TWD), não responde as questões abertas pela trama original. A 3ª temporada, encerrada no último domingo (15/10), falhou nisso, mas criou uma história ainda mais forte. A produção confirma um velho clichê sobre filmes e séries de zumbis: pouco importam os morto-vivos, o lance mesmo é a convivência entre os sobreviventes.
O spin-off fortalece a dinâmica é apresentada em TWD. Diferente mesmo, só o cenário. Da onde vieram esses zumbis? O problema tem data para acabar? O universo distópico porá fim à humanidade?
Esses questionamentos, que todos os fãs da franquia se fazem, não estão nem perto de serem resolvidos. A 3ª temporada se afasta por completo de cenários que envolvam cientistas e agrupamentos urbanos, locais capazes de fornecer mais informações, e aposta nas cenas de lutas (violentas e sanguinárias) em uma terra sem qualquer lei.
Pontos positivos
Porém, quem gosta do universo zumbi deve, sim, acompanhar o spin-off. A história do grupo liderado por Madison Clark (Kim Dickens) dá de 10 a zero no de Rick Grimes (Andrew Lincoln), que se perde em longos devaneios muitas vezes ingênuos demais para um mundo distópico.
A morte de uma série de personagens protagonistas e coadjuvantes, presentes desde temporadas passadas, intensifica a sensação de que a trama vai se fechar em torno do núcleo Madison – de fato o ponto forte da produção.
O episódio final trouxe uma série de mistérios acerca do destino dos personagens (em tese) ainda vivos e o colapso do último espaço “seguro”. Espera-se que a narrativa trilhe um novo caminho com o crossover entre o spin-off e o seriado original, previsto para acontecer na próxima temporada. Anota aí: a sequência vai ao ar em 4 de junho de 2018.