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“El Chapo” é crônica sobre drogas, violência e corrupção

A produção da Netflix chega à 2ª temporada contando a história do narcotraficante mexicano

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El Chapo
1 de 1 El Chapo - Foto: Netflix/Divulgação

“El Chapo” entrou no catálogo da Netflix com muito menos divulgação que a similar “Narcos”. Sem artistas internacionais e diretores consagrados, a produção chega à 2ª temporada com robustez no roteiro e muita violência.

Joaquín “El Chapo” Guzmán é um narcotraficante, assim como Pablo Escobar. Porém, no seriado dedicado ao criminoso mexicano, temos o ponto de vista dele. Já em “Narcos”, são os policiais norte-americanos que ditam o ritmo da atração.

“El Chapo” não é melhor apenas por isso. Na produção, o traficante não é retratado com um gênio do crime. Ao contrário, age muito mais com o fígado do que com a cabeça. Constantemente, mete os pés pelas mãos e destrói seus planos.

Essa característica falha, torna o protagonista alguém mais comum. Os produtores, principalmente na primeira temporada, chegam a tangenciar a infância de Joaquín – criado, veja só, em uma fazenda de papoula (planta-base para a cocaína).

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Na 2ª temporada, El Chapo aumenta sua zona de influência no México
El Chapo torna-se o líder de um cartel
Cenas de violência aumentam na 2ª temporada
"El Chapo" é crônica dos desmandos políticos do México
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Em "El Chapo" todos são vilões: traficantes, governo e CIA

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Na 2ª temporada, El Chapo aumenta sua zona de influência no México

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El Chapo torna-se o líder de um cartel

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Cenas de violência aumentam na 2ª temporada

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"El Chapo" é crônica dos desmandos políticos do México

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O seriado mexicano também tem a vantagem de não possuir heróis. Todos são bandidos: os traficantes, a CIA e o governo mexicano. Corrupção e acordos com narcotraficantes são a tônica da gestão do México e dos Estados Unidos na política de guerra às drogas.

Homem imprevisível
El Chapo é um bandido completamente passional. Não tem aquela frieza de vilões: agressivo, mata e depois pergunta o porquê. Característica que, convenhamos, o atrapalha bastante nos negócios.

Na 2ª temporada, a fase de ascensão do traficante é abordada. Ele foge da cadeia, firma acordos com o governo e lidera um cartel. Mesmo com tudo indo de vento em popa, arruma brigas com outros “narcos”.

Em boa parte da atração, El Chapo precisa consertar os problemas que ele mesmo construiu. Trama bem executada e pouco repetitiva. O seriado reúne duas qualidades irretocáveis dos dramas mexicanos: reviravoltas e emoção. Vale a pena conferir.

Spoiler: A famosa fuga de El Chapo por um gigantesco túnel ainda não apareceu

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