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Crítica: O Mundo Sombrio de Sabrina não atende às expectativas

A série acabou se tornando desinteressante e maçante para uma história de terror

atualizado

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Diyah Pera/Netflix
sabrina 2 cred diyah pera
1 de 1 sabrina 2 cred diyah pera - Foto: Diyah Pera/Netflix

O Mundo Sombrio de Sabrina, nova aposta da Netflix, fala sobre a bruxa vista pela primeira vez em 1962 na 22ª edição da história em quadrinhos Archie’s Madhouse (a mesma que inspirou Riverdale). Na versão da plataforma de streaming, a personagem ganha uma “série de terror”, inspirada em O Exorcista e O Bebê de Rosemary, de acordo com o criador Robert Aguirre-Sacasa.

A história de Sabrina é pouco conhecida apesar de toda sua exposição. Nos anos 1990, a personagem teve seu próprio seriado de comédia, no qual se aventurava com suas tias e seu gato falante, Salem. Na nova atração, tudo isso se mistura com satanismo.

Embora o ponto focal de Sabrina seja o fato de sua escolha entre ser feiticeira ou mortal, a produção peca na representação do mundo da magia. O tropo da bruxa satânica, que dedica sua prática ao “lorde das trevas”, infelizmente, continua firme e forte no novo seriado – dando um ar previsível e maçante, nada parecido com a quebra de paradigmas prometida.

As práticas da bruxinha são inteiramente voltadas para o oculto e o show acaba virando um mais do mesmo ao longo da história. Como “série irmã” de Riverdale, o criador poderia ter feito muito mais, já que a produção foi desenvolvida a partir da vontade dele de realizar um seriado dedicado a Sabrina.

A atração apresenta personagens ótimos, como as tias Zelda (Miranda Otto) e Hilda (Lucy Davis) Spellman, além de seu primo, Ambrose Spellman (Chance Perdomo). Fora sua família, as órfãs Prudence (Tati Gabrielle), Agatha (Adeline Rudolph) e Dorcas (Abigail F. Cowen) são ótimas “meninas malvadas”, mas não oferecem nada além disso.

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As tias Zelda e Hilda são interpretadas por Miranda Otto e Lucy Davis, respectivamente
A bruxinha deve decidir se irá se juntar às bruxas ou ser uma mortal sem poderes
As bruxas respondem ao Lorde Blackwood
Por trás das cenas no set de Sabrina
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Sabrina participa de um ritual no seu 16º aniversário

Diyah Pera/Netflix
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As tias Zelda e Hilda são interpretadas por Miranda Otto e Lucy Davis, respectivamente

Cortesia da Netflix
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A bruxinha deve decidir se irá se juntar às bruxas ou ser uma mortal sem poderes

Diyah Pera/Netflix
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As bruxas respondem ao Lorde Blackwood

Diyah Pera/Netflix
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Por trás das cenas no set de Sabrina

Diyah Pera/Netflix

 

Embora a série queira muito escapar do modelo sitcom, torna-se desinteressante em comparação a outras produções de terror recentes da Netflix, como A Maldição da Residência Hill. Não chegou perto de suas inspirações e acabou desinteressante para aqueles que gostam do gênero.

Como uma série adolescente, ela fez seu papel mostrando um conflito entre Sabrina e praticamente todos em sua vida, enquanto ela tenta descobrir seu papel como filha, namorada, estudante, etc. Nada de especial.

Avaliação: Regular

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