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Cinco lições sobre política da 5ª temporada de “House of Cards”

Frank e Claire Underwood oferecem um prato cheio para conhecer os bastidores do poder

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1 de 1 house of cards-min - Foto: Divulgação/Netflix

“House of Cards” é, sem dúvidas, a série que comprovou o potencial da Netflix como produtora de conteúdo. Divisor de águas no cardápio do serviço de streaming, o seriado chega à 5ª temporada mostrando alguma falta de fôlego.

Seria irresponsável e leviano (candidato) dizer que a temporada é ruim. Mas, certamente, a mais fraca. Mesmo assim, “House of Cards” não perdeu a capacidade de explicar o jogo de poder da política norte-americana (quiçá mundial) contemporânea. Por isso, selecionamos 5 lições de política dadas pela Netflix.

1. O poder por trás do poder
JBS, Odebrecht, Andrade Gutierrez… Todas essas empresas fazem parte do noticiário brasileiro dos últimos meses. A Lava Jato é a confirmação do que Frank Underwood comenta: existe um poder por trás do poder institucional. As empresas e corporações são tão capazes quantos os políticos de determinar o futuro de um país. Controlar a esfera pública e privada, então, parece ser um ótimo negócio.

2. Big data
Política no século 21 passa, obrigatoriamente, por entender esse termo. Big data significa todos os dados gerados na internet. Por meio deles, é possível descobrir gostos e tendências ideológicas. Em “House of Cards”, esse amontoado de informações é usado para desenvolver sentimentos, como confiança e medo. Lembra do fake news que ajudou Trump? Pois é, a ficção e a realidade caminham lado a lado.

3. Relações complexas
No mundo globalizado, as ações de um país afetam toda a cadeia de comércio e e a política mundial. O casal Underwood ensina mantenha seus amigos perto e os inimigos… mais perto ainda. As negociações com rivais poderosos envolvem tramas e demonstrações de força. Na dúvida, declare guerra (entendedores entenderão)…

4. Dinheiro não tem ideologia
Essa lição é muito importante. Os empresários, como os rivais de Francis deixam bem claro, não precisam gostar de alguém, basta confiar. Um líder sem o aval do mercado cai — lembram da Dilma e do pato da Fiesp?

5. Realpolitik
A política, por definição, é o espaço para a resolução dos conflitos. Ideias divergentes se enfrentam em uma arena pública. Bonito, né? Mas na prática a coisa não caminha assim. Os Underwoods mostram que saber muito sobre o passado (ou presente) dos rivais pode ser decisivo para o futuro. Alguns chamam de chantagem, outros de negociação. Escolha seu lado.

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