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- Foto: Sony/Warner Bros./Divulgação
No ano em que Stephen King vira um setentão, cinco adaptações de seus livros estreiam no cinema e na televisão. “A Torre Negra”, baseado na série de oito livros, chega quinta-feira (24/8), enquanto a nova versão do romance “It: A Coisa” será exibida em 7 de setembro.
Mestre em criar narrativas de terror, fantasia e ficção científica a partir de histórias sobre perda de inocência, crueldade humana e choque ante o desconhecido, King segue como um dos best-sellers mais fascinantes e respeitados da literatura mundial desde “Carrie” (1974), seu primeiro livro.
Veja as novas adaptações de Stephen King:
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"O Nevoeiro". Na Netflix em 25 de agosto. Uma névoa atinge uma cidade pequena e revela o pior dos habitantes depois que eles se unem para enfrentar os monstros trazidos pela tempestade. O seriado estreia uma década após a ótima versão de Frank Darabont, mesmo diretor de "Um Sonho de Liberdade" (1994) e "À Espera de um Milagre" (1999), também baseados em escritos de King
Spike/Divulgação
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"A Torre Negra". Estreia em 24 de agosto. Mal nas bilheterias americanas, o filme funciona como extensão dos oito livros da série. Ano que vem, a ideia dos produtores é continuar a história em forma de seriado
Sony/Divulgação
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"Castle Rock". Sem data de estreia. Com J.J. Abrams no time de produtores, a série planeja criar uma história de mitologia misturando atmosferas e personagens de vários romances de King, como "O Iluminado", "It" e "Salem". Castle Rock forma ao lado de Derry ("It") e Jerusalem's Lot ("Salem") a tríade de cidades inventadas pelo escritor no Maine, estado em que nasceu
Hulu/Divulgação
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"It: A Coisa". Estreia em 7 de setembro. Pennywise, o maldito palhaço que assassina crianças, ressurge na adaptação em duas partes de um dos melhores livros de King. Uma sobre as crianças que conhecem e enfrentam "A Coisa", outra em que elas, já adultas, retornam à cidade natal para destrui-la. A primeira versão foi lançada em 1990, em minissérie de dois capítulos
Warner Bros./Divulgação
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"Mr. Mercedes". Estreou em 9 de agosto nos EUA. A série leva para a TV a caça a um serial killer narrada em recente trilogia de King ("Mr. Mercedes", "Achados e Perdidos" e "Último Turno")
AT&T/Divulgação
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"Jogo Perigoso". Filme da Netflix em produção e sem data e estreia. Sob direção de Mike Flanagan, talentoso autor de filmes de terror ("Ouija: Origem do Mal", "Hush"), o filme adapta romance sobre uma brincadeira sexual que termina em tragédia e luta por sobrevivência. Carla Gugino e Bruce Greenwood estrelam o longa
Suma de Letras/Divulgação
O que impressiona na carreira do escritor é como sua obra transcende com naturalidade as páginas (e as folhas digitais dos e-books) e encontra fortes correspondentes nas telonas e telinhas. A quantidade nem sempre se traduz em qualidade, mas ajuda a entender esse magnetismo insaciável em torno das histórias (e, claro, das imagens) forjadas por King.
“Carrie” gerou filmaço em 1976 pelas mãos de Brian De Palma, mas versões nada queridas em 2002 e 2013. “O Iluminado” (1980), interpretação cultuadíssima assinada por Stanley Kubrick, recebeu tratamento em formato de minissérie em 1997. Mick Garris, mente criativa do programa, também filmou roteiro original de King em “Sonâmbulos” (1992).
Veja as 10 adaptações mais populares de Stephen King (em ordem cronológica):
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"Carrie, a Estranha" (1976), longa de Brian De Palma baseado no primeiro romance de King, publicado dois anos antes. Indicações ao Oscar para Sissy Spacek (Carrie) e Piper Laurie (Margaret, mãe da adolescente)
United Artists/Divulgação
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"A Mansão Marsten" (1979), telefilme de Tobe Hooper baseado no segundo livro publicado por King, então fortemente inspirado pelo clássico "Drácula", de Bram Stoker
Warner Bros./Divulgação
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"O Iluminado" (1980), adaptação dirigida por Stanley Kubrick. Certamente o produto mais pop, cultuado e influente de todos os filmes e séries baseados em livros e contos do autor
Warner Bros./Divulgação
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"Christine: O Carro Assassino" (1983), adaptação dirigida por John Carpenter e produzida por Richard Kobritz, que trabalhou em "A Mansão Marsten"
Columbia Pictures/Divulgação
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"O Sobrevivente" (1987). Ninguém melhor que Arnold Schwarzenegger para interpretar um condenado à morte cuja execução é encenada em um programa de TV. Um dos sete livros escritos por King sob o pseudônimo Richard Bachman
TriStar/Divulgação
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"It: Uma Obra-Prima do Medo" (1990), minissérie em duas partes dirigida por Tommy Lee Wallace e com Tim Curry no papel do palhaço Pennywise
Warner Bros./Divulgação
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"Conta Comigo" (1986), filme de Rob Reiner sobre quatro garotos que procuram o corpo de uma criança desaparecida em Castle Rock. Indicado ao Oscar de melhor roteiro adaptado
Columbia/Divulgação
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"Louca Obsessão" (1990), mais uma adaptação assinada por Rob Reiner. Kathy Bates venceu o Oscar de melhor atriz ao interpretar uma ex-enfermeira que aprisiona seu escritor favorito, ferido num acidente, em uma cama
Fox/Divulgação
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"Um Sonho de Liberdade" (1994). Curioso caso de longa que foi mal nos cinemas, mas se tornou um sucesso absoluto em reprises na TV e nas vendas de VHS, DVD e Blu-ray. Rendeu sete indicações ao Oscar e hoje lidera o top 250 de melhores filmes segundo os usuários do IMDb
Columbia/Divulgação
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À Espera de um Milagre" (1999), dirigido por Frank Darabont: um carcereiro tem um relacionamento incomum e comovente com um preso que está no corredor na morte: Coffey, um negro enorme, condenado por ter matado brutalmente duas gêmeas de nove anos. Ele tem tamanho e força para matar qualquer um, mas seu comportamento é completamente oposto à sua aparência. Além de ser simples, ingênuo e ter pavor do escuro, ele possui um dom sobrenatural. Com o passar do tempo, o carcereiro aprende que, às vezes, os milagres acontecem nos lugares mais inesperados
Warner Bros./Divulgação
“Salem” (traduzido no Brasil pela primeira vez como “A Hora do Vampiro”) rendeu minissérie de Tobe Hooper em 1979 intitulada “A Mansão Marsten”, sequência “livre” em 1987 (“A Return to Salem’s Lot”, de Larry Cohen), já que o livro jamais teve continuação escrita, e outro produto na TV em 2004.
Hollywood já apelou até para produção que se escora em título de conto, mas não se dá o trabalho de adaptá-lo de verdade. Foi o caso de “O Passageiro do Futuro” (“The Lawnmower Man”), lançado em 1992. King recorreu à justiça para que seu nome fosse retirado do material de divulgação.
Ninguém duvida que é mais fácil encontrar adaptações ruins – e até continuações caça-níqueis que se aproveitam do título original para seguir adiante – do que obras-primas. Mas os grandes filmes permanecem instigantes – seja o espectador fã ou iniciante no universo literário do mestre.
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