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Sem Saúde. Com censura, incompetência, autoritarismo e fascismo

Numa ação sem precedentes na história política de Brasília, o governante manda “desligar” as vozes opositoras

atualizado

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1 de 1 imagemsemsaude6dejunho - Foto: Peter Neylon\SindSaúde

No dia 10 de maio de 1933, em Berlim, o mundo assistiu estarrecido ao chamado “holocausto literário”: quando jovens do Partido Nazista, sob o comando do ministro alemão Joseph Goebbels, queimaram obras de escritores considerados opositores ao regime nazista.

Esse ato de perseguição e censura foi praticado, simultaneamente, em 34 cidades universitárias alemãs. Os nacionalistas, então, afirmaram estar promovendo um “ato nacional contra o espírito não germânico”. Segundo os seguidores de Hitler, o ato foi uma depuração intelectual dos que pensavam de forma “diferente”.

Aqui, na capital do país, mais de 85 anos depois da fogueira nazista, o “Hitler do Cerrado” também usa os mesmos métodos covardes para massacrar e dizimar aqueles que ele considera inimigos.

Seguindo a cartilha do Reich, Rollemberg escala seu “Goebbels” de plantão. Atualmente, ele atende pelo nome de Bruna Pinheiro e comanda a descontrolada Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis).

Numa ação sem precedentes na história política de Brasília, o governante manda “desligar” as vozes opositoras. Porém, ele esquece-se das palavras da escritora e ativista americana Helen Keller ao comentar o episódio da fúria incandescente em Berlim, numa carta dirigida aos universitários das fraternidades nacional-socialistas:

Se vocês acham que podem matar as ideias, a história não lhes ensinou nada […] Os tiranos, muitas vezes, tentaram fazer isso antes, e as ideias se ergueram com toda a força e os destruíram […]

Em Brasília, iremos destruir os nossos algozes nas urnas!

A realidade da população brasiliense é cada dia pior. Sob a gestão inepta de Rollemberg, o povo continua sem saúde, sem educação, sem segurança.

O último fim de semana foi mais um momento de caos para centenas de moradores do DF que estiveram em filas de hospitais ou esperam, com decisão judicial em mãos, um atendimento digno na rede pública de saúde.

Benefício próprio
Enquanto ignora a população, que sofre sem um governo competente, Rollemberg usa a máquina pública para se autobeneficiar. Age na surdina e atropela atos praticados por sua própria administração. Tudo para calar, amordaçar quem o contraria.

Usando práticas próprias da ditadura, ele determinou à Agefis que retirasse painéis instalados na região central de Brasília. No entanto, a medida não tem qualquer fundo administrativo, pois foi o próprio governo de Rollemberg que permitiu a instalação da mídia.

Entre os painéis, está a empena de LED instalada pelo grupo Metrópoles, na qual o SindSaúde veiculava material informativo sobre o despreparo do governo, bem como as mortes e abandonos que ele tem causado. Rollemberg mandou desligar e apreender a estrutura.

Porém, quando o assunto é o cumprimento dos mandados judiciais que determinam internações em UTIs, cirurgias, tratamentos oncológicos e outros procedimentos, ele o ignora.

Enquanto isso, servidores seguem na luta por respeito. Nem as pecúnias – que são as conversões das licenças-prêmios não usufruídas, na maioria das vezes por negativa da gestão – são pagas. A lei manda pagá-las em até 60 dias, mas os aposentados amargam dois anos de espera e incertezas.

Horas extras foram extintas na Secretaria de Saúde e criou-se um novo e ilegal instituto trabalhista, o TPD (Trabalho por Período Definido), que é a precarização institucional e formalizada, análogo ao trabalho escravo. E o pior: ainda sem pagar as horas extras trabalhadas, que viabilizaram o funcionamento de muitos serviços. Sem elas, vários seriam fechados.

Poder
Rollemberg segue no seu regime autocrático e ditador, sem ser importunado. Deve ter relações poderosas. É impressionante a quantidade de liminares que ele consegue. Muitas vezes, como foi o caso do painel do Metrópoles, sem nem sequer ouvir a parte reclamada.

Os trabalhadores se organizam, protestam, e ele os ignora. Há até bloqueio nas redes sociais para censurar quem lhe aponta a incompetência.

O SindSaúde já havia sido processado por Rollemberg em várias situações. Muitas matérias nossas foram censuradas e retiradas do ar por determinação judicial (por isso, não podemos anexar os links).

Mas foi no episódio do painel digital que Rollemberg surtou, após o SindSaúde escancarar e dissecar as vísceras pútridas do governo. Ele correu para tirar de circulação aquilo que o atingiu em cheio: a VERDADE!

No entanto, senhor governador, agindo com autoritarismo, fascismo e de forma tão ditatorial, o seu governo só mostra, cada vez mais, a incompetência, a falta de gestão e a bagunça que está instalada no Distrito Federal.

O povo está cansado, porém consciente do que não quer mais para o DF. Ainda teremos dias longos e amargos em 2018, até que se finalize essa gestão incompetente. Mas Rollemberg também os terá. Seu governo será encerrado e seu legado será o desprezo de toda uma população.

Ele deixará asco e terá uma resposta do povo ainda no primeiro turno das eleições, de onde não passará.

E o SindSaúde cumprirá o seu papel de mostrar a VERDADE das mazelas causadas pela má gestão. Esse é o nosso dever junto aos servidores e à sociedade, independentemente de governos.

#FORAROLLEMBERG

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