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Dupla sertaneja é condenada a pagar R$ 21 mil a idosa exposta em entrevista

Caso envolvendo Bruno e Barreto ocorreu no The Noite, programa do SBT, apresentado por Danilo Gentili, em 2016

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Bruno e Barreto, dupla sertaneja
1 de 1 Bruno e Barreto, dupla sertaneja - Foto: Reprodução

A dupla sertaneja Bruno e Barreto terá de pagar R$ 21 mil de indenização à família de uma idosa exposta durante uma entrevista concedida em 2016 ao programa The Noite, do SBT, apresentado por Danilo Gentili.  As informações são do UOL.

Na ocasião, a dupla contou que Bruno teve relações sexuais com uma idosa em uma viagem para fazer um show no interior paulista. Apesar de não terem citado o nome da mulher, eles deram tantos detalhes a respeito do caso que muitas pessoas da cidade conseguiram identificar de quem se tratava.

A família afirma que a história é falsa e que a idosa estava debilitada à época, em tratamento contra um câncer. Além disso, acusam a dupla de terem transformado a vida de todos em um caos: os filhos passaram a receber ligações telefônicas, trotes, mensagens de WhatsApp com chacotas sobre a história contada pela dupla sertaneja.

“Nossa genitora ficou em prantos, arrasada, envergonhada, sentindo-se humilhada, adoentada e com o quadro depressivo se agravando. Impiedosamente, eles a difamaram e a injuriaram com declarações falsas”, diz um trecho do processo.

Já a defesa da dupla sertaneja argumenta que a brincadeira fazia referência a outra pessoa. “As declarações proferidas foram genéricas, sem menção expressa a qualquer pessoa e realizadas em programa de cunho humorístico, sem qualquer conotação ofensiva.”

Apesar das alegações, os músicos foram condenados em primeira instância e a decisão foi confirmada pelo Tribunal de Justiça. A dupla ainda pode recorrer.

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Dupla ainda pode recorrer
Ação é executada desde 2016
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Bruno e Barreto em entrevista a Danilo Gentili

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Dupla ainda pode recorrer

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Ação é executada desde 2016

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“Ao contrário do que alegam, as menções da história, supostamente hilária, não foram genéricas, e foi perfeitamente possível identificar a pessoa”, afirmou o desembargador Rezende Silveira, relator do processo.

Segundo o desembargador, Bruno e Barreto foram “sexistas” e preconceituosos, gabando-se de uma situação artificialmente hilária, às custas da privacidade alheia”, com o objetivo de “autopromover os dotes masculinos e alavancar a audiência do programa”.

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